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Homem que matou namorada a facadas no Jardim Tiradentes é denunciado pelo MP-GO

Eduardo Marques

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou ontem, 8, Ezequiel da Silva Menezes, de 28 anos, pelo crime de feminicídio de Bruna Regina Domiciano Moreira, com as qualificadoras de motivo fútil, emprego de meio cruel, utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por razões da condição de sexo feminino. Ele é suspeito de esfaquear e colocar fogo na companheira após uma discussão por ciúmes. O crime ocorreu no Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia, no dia 14 de fevereiro deste ano.

De acordo com o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, com base no apurado pelo inquérito policial, Ezequiel da Silva Menezes e a vítima mantinham um relacionamento amoroso há aproximadamente um mês antes do crime. No dia do fato, o denunciado foi até a casa de Bruna Regina, onde tiveram uma pequena discussão.

Durante a discussão, de acordo com a denúncia, Ezequiel da Silva Menezes pegou uma faca e desferiu golpes na vítima. Enquanto a mulher agonizava no chão, ele colocou fogo no corpo dela e fugiu do imóvel, sendo preso em flagrante pela Polícia Militar – o denunciado continua preso. Momentos antes da prisão o suspeito chegou a ser agredido por moradores que se revoltaram ao saber que ele teria matado a companheira

De acordo com o delegado João Carlos de Freitas Junior, responsável pelo caso, a vítima foi encontrada morta por vizinhos com o corpo incendiado na sala de casa onde morava. O delegado afirmou, em depoimento policial, que o suspeito confessou ter esfaqueado Bruna, mas alegou que não se lembrava de como ela teve o corpo queimado.

Segundo laudos da Polícia Técnico Científica, ela foi atingida por uma facada quando estava deitada na cama. Ao tentar fugir, acabou sendo golpeada novamente e correu para a sala, local em que morreu. 

“Pela avaliação da dinâmica dos vestígios, a gente tem uma noção de que ela foi atacada no quarto. Aparentemente, ela teria se defendido dos golpes de faca ali na cama, se levantou e foi para a sala. Houve uma luta corporal na sala, onde foi desferido mais um golpe, e ela caiu ao chão, onde teria dado o último suspiro”, disse o perito criminal, Ricardo Bittencourt.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, a família de Bruna foi ouvida e disse durante o interrogatório que só havia visto o rapaz uma vez e que não tinha conhecimento da vida dele.

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