Obras do BRT na Avenida Goiás seguem normalmente
Por causa das chuvas constantes que caíram nos últimos dias, os serviços foram suspensos temporariamente e serão retomados para a finalização do trecho
As obras de construção do Corredor do BRT Norte-Sul e da rede de drenagem na Avenida Goiás mantêm o cronograma de execução e deverão estar concluídas até a Rua 1, no máximo, no final deste mês. Por causa das chuvas constantes que caíram nos últimos dias, os serviços foram suspensos temporariamente e serão retomados para a finalização do trecho.
Com a rede já pronta, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, quatro dias seguidos de estiagem serão suficientes para a execução dos dois pavimentos: de concreto para o corredor, e de asfalto para os demais veículos.
“As chuvas intensas acabaram por comprometer o andamento da obra, mas conseguimos concluir a rede, que é a parte mais complicada, e com quatro dias de sol faremos a base para a pavimentação e seguiremos com os serviços sem problemas. Assim, teremos o trecho no sentido Norte-Sul, entre a Avenida Independência e a Rua 1, totalmente pronto”, pontua o secretário.
No trecho da Avenida Goiás, a partir da Rua 1, as obras acontecerão junto com as do entorno da Praça Cívica, finalizando o BRT Norte-Sul. A expectativa é iniciar esse último estágio em junho. A ideia inicial era levar a obra em toda a extensão entre a Avenida Independência e a Praça Cívica, entretanto, com os projetos das estações e do entorno da Praça ainda a serem concluídos, a opção acertada foi executar até a Rua 1 e fazer na contramão da Goiás, a partir da Independência, simultaneamente à execução do corredor na Rua 84, entre a Praça do Cruzeiro e a Praça Cívica.
Sem embargos
Diferente do que foi divulgado, o Iphan não pediu embargo da obra, a partir da Rua 1. Em reunião realizada no final da manhã da última terça-feira, 3, na sede do Instituto, com a participação da Seinfra e do Consórcio executor do BRT Norte-Sul, o superintendente Alysson Cabral expôs a preocupação do órgão com o impacto que o movimento das máquinas possa provocar na Torre do Relógio, que apresenta problemas na sua estrutura e sofreu um desplacamento do reboco.
O monumento passa por limpeza e, de acordo com Cabral, os técnicos do Instituto estão elaborando um projeto para sua restauração. O secretário Dolzonan Mattos explica o processo de execução do empreendimento, que ainda não chegou na altura da torre e que há alternativas para evitar trepidações que possam impactar nos prédios históricos do local.
“É possível e iremos buscar outras alternativas que diminuam o máximo possível o impacto das trepidações nesse trecho da obra. Somos um corpo único e buscamos a melhor solução para proteger os nossos bens históricos”, afirma Dolzonan Mattos.