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Goiânia concentra 60% das denúncias relativas aos decretos do governador Ronaldo Caiado

Mapa de calor produzido pela Controladoria-Geral do Estado identificou que o Setor Bueno teria o maior número de locais abertos em desacordo com a lei e que as oficinas abertas foi a atividade que mais gerou dúvidas

Nos últimos dias, mais de 2.500 denúncias dos cidadãos sobre estabelecimentos abertos em desacordo com os decretos do governador Ronaldo Caiado foram recebidos no site da Ouvidoria-Geral do Estado de Goiás (www.ouvidoria.go.gov.br). Para facilitar o entendimento das informações relativas ao coronavírus e repassá-las à Polícia Militar, que acompanha as denúncias, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) desenvolveu um mapa de calor para analisar e simplificar os dados recebidos da população.

Até o início da manhã desta quinta-feira, dia 26, foram recebidas pela Ouvidoria 2.509 manifestações, das quais 1.504  (60%) são de Goiânia, seguidas de Aparecida de Goiânia, com 277 (11%); Anápolis, com 113 (4,5%); Luziânia, com 42 (1,7%); Valparaíso de Goiás, com 34 (1,3%) e Senador Canedo, com 29 (1,1%). Outros municípios apresentam índice menor que um por cento. De acordo com o relatório da CGE, houve pico de denúncias no primeiro momento, principalmente na segunda-feira, dia 23, mas a curva está estabilizada.

Em Goiânia, que concentra praticamente 60% das manifestações, as localidades com maior nível de denúncia são, na ordem, Setor Bueno, Marista, Jardim Novo Mundo, Centro, Campinas, Avenida Anhanguera, Avenida Goiás, Avenida Castelo Branco e Jardim Vila Boa, além de outras. Essa informação facilita que os policiais militares possam patrulhar e visitar as localidades com mais ocorrências.

O relatório mostra ainda que as atividades que mais geraram dúvidas no funcionamento foram as oficinas, seguido de lavajatos, autopeças, atividades administrativas, call centers, empresas de T.I., ferragens e indústrias, lavanderias, concessionárias, estacionamentos, motéis e ambulantes.

Em relação às demandas apresentadas nesse período no site ouvidoria.go.gov.br  foram detectadas, na sequência, atividades em funcionamento, funcionários e aglomerações (28%); denúncia do cidadão sobre serviços abertos (21%) e funcionários solicitando proteção (14%).  Bares abertos representou 5% das manifestações.

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