Política

Caiado mantém o desempenho de 2018, com perspectivas para vencer no 1º turno

Foto: Secom

Três anos de mandato são um tempo suficiente para desgastar qualquer governante, em qualquer parte do mundo. É natural. Inevitável. Faz parte do jogo. Mas não no caso do governador Ronaldo Caiado: as pesquisas sobre a sucessão estadual deste ano comprovam que a corrosão da sua imagem foi igual a zero, ou seja; não houve.

Numericamente falando, o percentual de intenções de votos que Caiado alcançou na pesquisa do instituto Serpes, o mais sério e de maior credibilidade do Estado, ou seja, 37,1%, corresponde a 1,7 milhão de votos, quando, nas urnas de 2018, o resultado contabilizado pela Justiça foi de 1,78 milhão de sufrágios, uma diferença, a mais, em torno de 80 mil votos.

Outros levantamentos, mesmo com menor confiabilidade, têm apontado para o mesmo resultado. Esses dados comprovam, sem discussões e cientificamente, que Caiado não experimentou desgastes desde que assumiu o governo ou que, mais possivelmente, até que os teve, mas foram compensados pela conquista de eleitores antes contrários e talvez também conquistados dentro do contingente de novos inscritos para votar.

De qualquer modo, o raciocínio e a conclusão permanecem na mesma: o governador vai buscar mais um mandato com o seu potencial eleitoral praticamente intacto, depois de 3 anos e 4 meses de gestão, contabilizados até agora, o que o transforma em franco favorito.

E é uma façanha. Caiado tem seus méritos, mas não está acima de críticas e de contestações. Só que essas, até o momento, se mostraram incapazes de abalar o seu prestígio junto à população.

A oposição tem dificuldades para formular críticas ao governo de Caiado. O ex-governador Marconi Perillo, por exemplo, principal nome desse campo político, sempre resvala para a comparação com as suas gestões – um tipo de saudosismo nada construtivo para ele.

Outros, como Mendanha e Major Vitor Hugo, que padecem da falta de força retórica e penam com a falta de público e repercussão para o que dizem, investem em colocações que afrontam a realidade. Mendanha repete que Caiado não cuida dos goianos humildes, o que esbarra na amplitude dos programas sociais atualmente em curso.

E Vitor Hugo defende a tese de que os municípios estão abandonados, quando o apoio que o governador tem levado aos prefeitos deu para ele o apoio de 207, dentre os 246 gestores municipais.

Não cola, portanto. No andar da carruagem, a reeleição virá no 1º turno, conforme levantado pelas pesquisas e confirmado pelo instituto Serpes ao configurar para o governador o percentual de 54% dos votos válidos. O experimentado jornalista e analista político Divino Olávio, em seu blog Notícia Pura, referenda essa expectativa: Sim, não houve desgastes na imagem do governador. O cenário é realmente de 1º turno, publicou ele.

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