Outubro Rosa: ações especiais são promovidas pelo HGG
Durante o mês de outubro, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG fará diversas ações voltadas para a conscientização e prevenção ao câncer de mama. Atualmente a unidade hospitalar do Governo de Goiás realiza atendimentos ambulatoriais e cirurgias por meio do Serviço de Mastologia.
Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, em 2020 já foram realizadas 1.749 consultas presenciais, além de 128 cirurgias. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima-se que, em 2020, cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama surgirão no País.
Para trabalhar a prevenção com as pacientes e colaboradoras do HGG, a gerente de Educação Continuada da unidade, Wagna Teixeira Barbosa, fará uma palestra com a “mama amiga”, no dia 20 de outubro, no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA). A “mama amiga” é um modelo didático no formato de um seio feminino, cujo objetivo é mostrar como funciona o autoexame e ensinar as mulheres a identificarem possíveis nódulos.
Também serão realizadas, uma vez por semana, palestras com profissionais da equipe de Mastologia do HGG para abordar assuntos sobre a prevenção ao câncer de mama, por meio da plataforma virtual Zoom. Uma exposição sobre o câncer de mama do Inca também marcará as programações do Outubro Rosa. De 19 a 31 de outubro, a exposição ficará disponível no hall do primeiro andar do HGG.
Saraus
Os Saraus do HGG, durante o mês de outubro, serão com a participação especial de mulheres nos vocais. A programação contará com as apresentações virtuais das cantoras Luciana Flath, Cláudia Garcia, Anna Júlia e a dupla Maluê.
Haverá ainda a participação especial da médica residente do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo, Luan Chaveiro e seu irmão, em uma apresentação itinerante pelo hospital, também em comemoração ao Dia Mundial do Cuidado Paliativo, que é celebrado sempre no segundo sábado do mês de outubro.
De acordo com a médica e chefe da Mastologia do HGG, Érika Pereira de Sousa Silva, essa especialidade do HGG é um serviço terciário, recebe pacientes encaminhadas de outras unidades da rede com alguma alteração mamária.
Érica ressalta que, mesmo com a pandemia, as pacientes com diagnóstico de câncer continuaram sendo atendidas presencialmente e sendo operadas. “O atendimento é no consultório. Precisamos examinar e olhar mamografia, fazer biópsia e programar a cirurgia, quando necessário”, afirma a médica.
Foco no tratamento
Érika enfatiza que, por ser um serviço terciário, o maior foco é o tratamento. As ações de prevenção são palestras e orientações às pacientes oriundas da rede, mas que não tenham confirmado o diagnóstico de câncer. “Fazemos o atendimento no ambulatório e, nos casos suspeitos, realizamos a biópsia para confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer de mama”, complementa a médica.
Diante de um resultado positivo para a realização da cirurgia, conservadora ou mastectomia, a reconstrução mamária já é associada em 90% dos procedimentos. “Nossas pacientes têm realizado a cirurgia de reconstrução imediata já no momento da cirurgia de tratamento do câncer, seja com colocação de prótese, ou com aplicação de retalhos miocutâneos”, afirma a médica.
Em casos que as pacientes necessitem de tratamento complementar, quimioterapia ou radioterapia, elas são encaminhadas ao Hospital de Câncer Araújo Jorge. Segundo a médica, após o tratamento inicial, as pacientes permanecem em acompanhamento no serviço de três em três meses, até completar dois anos. Após esse período, elas vão ao hospital a cada seis meses, até chegar aos cinco anos de acompanhamento. Por fim, as consultas passam a ser anuais.