Goinfra coloca Balsa Cana Brava em operação na região Nordeste do Estado
A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) concluiu na última semana a manutenção na Balsa Cana Brava, modal que faz a travessia do Rio São Félix, na região Nordeste do Estado, e que voltou a operar no sábado (27/02). Já disponível no porto, a embarcação liga a GO-464 à rodovia GO-241, conectando os municípios de Minaçu e Cavalcante. Mantido pelo Governo de Goiás, o transporte é alternativa ao trajeto de mais de 420 quilômetros, em caso de travessia por terra.
A balsa passou por manutenção mecânica e melhorias em toda sua estrutura, como nas plataformas, portões, parapeito, corrimões, casco, além de adaptação de manivelas, sinalização e, por fim, pintura em geral com aplicação de faixas refletivas e iluminação. A Goinfra também adquiriu novos equipamentos para a realização de primeiros socorros. Concluídos os reparos, a Cana Brava foi vistoriada pela Capitania dos Portos, da Marinha do Brasil, que validou o trabalho e liberou o modal para o tráfego de passageiros.
Com 324 metros quadrados, a Cana Brava tem capacidade para fazer o traslado de até 12 carros de passeio e 47 passageiros de uma só vez. Por dia, são mais de 10 viagens, de ida e volta. “É nossa responsabilidade garantir transporte gratuito e seguro para os moradores locais, gente simples que depende dessa ação tão importante do Governo de Goiás nas regiões ribeirinhas, medida que também beneficia a economia, ao facilitar escoamento da produção”, explica o presidente da Goinfra, Pedro Sales.
Ribeirinhos
A balsa Cana Brava é o transporte mais utilizado pela população local para fazer a travessia de uma margem a outra do Rio São Félix, num percurso com cerca de 500 metros. De forma gratuita, os moradores dos povoados e vilarejos próximos ao rio – Córrego do Engenho, Capão Verde, Vila Veneno e Araí, pertencentes aos municípios de Minaçu e Cavalcante – podem utilizar o modal para o transporte de carros, motos e caminhões.
Sem esse serviço oferecido pela Goinfra, os moradores da região teriam de percorrer um longo trajeto por estrada para chegar ao outro lado do rio. O percurso tem cerca de 170 quilômetros de rodovia não pavimentada e outros 256 em pista pavimentada. Por terra, seria preciso seguir por Minaçu, Colinas do Sul, São Jorge, Alto Paraíso, Teresina de Goiás, Cavalcante, Arai, Vila Veneno, para então chegar à outra margem do Rio São Félix.
Em todo o Estado, a Goinfra faz a gestão de nove balsas, que oferecem atendimento gratuito aos moradores das regiões ribeirinhas. Todas as embarcações foram reformadas nos últimos dois anos e estão em pleno funcionamento.