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Fapeg investe R$ 1,5 milhão para o fortalecimento do ecossistema de inovação

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), deve iniciar, a partir de 5 de março, a liberação da primeira parcela dos recursos destinados ao apoio à estruturação e à consolidação de incubadoras de empresas em Goiás. A liberação está condicionada ao atendimento dos requisitos e da formalização do termo de outorga dos interessados com a Fapeg.

As incubadoras atuam como instrumentos de auxílio a empresas e empreendimentos nascentes por meio do provimento de infraestrutura básica e da qualificação técnica e gerencial do empreendedor, em caráter complementar, para viabilizar seu acesso à inovação tecnológica e sua inserção competitiva no mercado e, consequentemente, colaboram para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

Dez propostas ligadas às instituições de ensino superior e a instituições de ciência, tecnologia e inovação foram selecionadas por meio da Chamada Pública 006/2019 lançada pela Fapeg, que vai investir um total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 1,2 milhão para a estruturação e R$ 300 mil para consolidação das incubadoras. Os valores para cada proposta vão até R$ 120 mil para a linha de estruturação e até R$ 240 mil para consolidação de incubadoras.

Ações

A estratégia adotada pelo Governo de Goiás para acelerar o desenvolvimento do Estado passa pelo investimento no ecossistema de inovação. Por meio de diversos editais como o Centelha e Tecnova II, a Fapeg tem estimulado a criação de startups e pequenas empresas, além de fortalecer a cultura empreendedora em Goiás. Já os fomentos destinados à chamada pública 06/2019, de Apoio à Estruturação e Consolidação das Incubadoras de Empresas do Estado de Goiás vão proporcionar às incubadoras a possibilidade de ofertar serviços de qualidade que atendam à formação adequada e à entrega de tecnologias inovadoras aos novos empreendedores, o que consequentemente incentiva uma economia competitiva, estimula novos conceitos, abre caminhos para agregação de valor em produtos e serviços desenvolvidos no Estado de Goiás.

As incubadoras de empresas são instituições que auxiliam micro e pequenas empresas nascentes e em atuação a viabilizarem o acesso à inovação tecnológica transformando ideias em produtos, processos e serviços e colaborando para a inserção competitiva no mercado, proporcionando condições de sobrevivência para que o empreendimento tenha mais chances de ser bem-sucedido e, consequentemente, transformando-as em agentes de desenvolvimento socioeconômico do Estado.

Serviços oferecidos

As incubadoras são habitat da inovação. Nelas os empreendedores têm a oportunidade de acesso à infraestrutura das universidades e instituições de Pesquisa e Desenvolvimento, que permitem a utilização de sua estrutura física, laboratórios, equipamentos, salas de apoio, espaço para coworking que, individualmente, exigiria investimento elevado, reduzindo custos e riscos no processo. Ao procurar uma incubadora, um empreendedor pode contar com consultorias gerencial e tecnológica; palestras e oficinas; marketing; assistência jurídica; engenharia de produção; identificação de linhas de financiamento e fomento; orientação para elaboração, encaminhamento e gestão de projetos para captação de recursos; orientação sobre propriedade intelectual: depósito de patentes, registro de marcas e outras modalidades; conexão com mentores, entre outros.

PROPOSTAS APROVADAS E INSTITUIÇÕES DE VÍNCULO:

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) – A proposta é de estruturação de um Centro de Estímulo para as Incubações de empreendimentos de base tecnológica e social. O objetivo do CEIn-IFG é promover ações estratégicas que promovam a estruturação e articulação de uma rede constituída por núcleos incubadores nas cidades e mesorregiões do estado de Goiás onde o IFG atua. A operacionalização do centro permitirá fortalecer a cultura de inovação no IFG e a articulação com os arranjos produtivos, sociais e culturais em Goiás.

Universidade Federal de Goiás (UFG)/Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG  (CEI) –  O projeto propõe o fortalecimento da cultura do empreendedorismo e da inovação. O cenário da pandemia da Covid-19 e o impacto negativo na economia provocou a fragilização das micro e pequenas empresas inovadoras, o que mostra a necessidade de novas estratégias. Pela proposta apresentada, são necessárias metodologias originais de apoio à criação e ao fortalecimento de empreendimentos inovadores pelas incubadoras. Neste contexto, o propósito do projeto é preparar a infraestrutura física e de pessoal qualificado do CEI/UFG para atender às empresas e implementar um programa que capacite empreendedores goianos, sem restrição geográfica (de forma remota, via Internet). Prevê também conteúdo específico para criação e desenvolvimento de negócios inovadores, orientados por mentores, visando trazer agilidade aos processos de apoio a projetos e empreendimentos inovadores.

Instituto Tecnológico do Estado de Goiás Maria Sebastiana da Silva (Itego) – Incubadora de Ideias e Negócios do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás. O objetivo geral da proposta é promover a criação e a gestão de uma rede de incubadoras de empresas visando fomentar o empreendedorismo e inovação na Rede Itego-Regional 1, fortalecendo as vocações dos sistemas produtivos e o desenvolvimento sustentável local e regional, para a redução das desigualdades sociais. A Incubadora de Empresas tem o propósito de fortalecer o setor produtivo goiano, proporcionando um ambiente que promova a inovação, contribuindo para estimular a busca da melhoria de produtos e processos, da produtividade incentivando a inovação e o empreendedorismo. A Incubadora de Empresas será vinculada ao Itego, onde será instalada, e à Superintendência de Inovação Tecnológica do Instituto Brasileiro Cultura, Educação, Desporto e Saúde, responsável pela articulação das demandas de tecnologia e de inovação dos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás.

Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara (Iles/Ulbra) – A proposta é promover a estruturação da Incubadora Tecnológica Ulbratech Itumbiara por meio da ampliação do número de empresas incubadas de base tecnológica gerando novas empresas graduadas e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região Sul de Goiás com ofertas de empregos qualificados e inovações para setores do mercado regional.

Rede Goiana de Inovação (RGI) – Projeto de Estruturação Administrativa da Rede Goiana de Inovação. O projeto aprovado propõe estruturar os processos administrativos e estabelecer ponto focal para direcionamento das demandas da Rede Goiana de Inovação a fim de possibilitar à diretoria e demais associados atendimento aos ambientes promotores de inovação e assim, auxiliá-los na geração de empreendimentos inovadores oferecendo diretrizes, apoio e acompanhamento visando o fortalecimento do ecossistema de inovação goiano.

Instituto Federal Goiano (IF Goiano)- Campus Rio Verde – Projeto para implantação de Incubadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Campus Rio Verde: IF4Business. A proposta é de implantação de uma Incubadora de Empresas Mista no IF Goiano, Campus Rio Verde, denominada IF4Businnes, visando ao desenvolvimento, crescimento e consolidação de empresas do setor produtivo. A metodologia de implantação e gestão da IF4Business seguirá os princípios norteadores do Manual de Implantação Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos) para credenciamento nível 1.

Universidade Federal de Jataí (UFJ) – Proposta para estruturação e fortalecimento da Incubadora de empresas Beetech (Jataí-GO). Tem como objetivo viabilizar a criação e implementação de um ferramental específico para prospecção e implementação de ideias inovadoras, auxiliando na criação de novos empreendimentos. Busca também melhorar a infraestrutura da incubadora. A ideia é estruturar e consolidar a incubadora de base tecnológica para acelerar o desenvolvimento econômico sustentável e promover a cultura do empreendedorismo e inovação do Estado de Goiás; prospectar soluções e captar novas ideias; ser um ambiente para capacitações, encontros, incubação de negócios, fomento ao empreendedorismo e inovações tecnológicas.

Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Reestruturação e expansão do Programa de Incubadoras da UEG – Proin.UEG. O objetivo principal da proposta é a reestruturação do Proin para aumentar a capacidade de incubação resultando em uma expansão do número de empreendimentos pré-incubados, incubados e pós-incubados a longo prazo. A reestruturação será acompanhada de alterações no processo de incubação com fins a facilitar o ingresso na incubadora e assinatura de um contrato de período de experiência para validar adaptação do empreendimento ao processo de incubação e também gerar uma oportunidade para a incubadora avaliar o comprometimento e condições de desenvolvimento do negócio.

Associação Educativa Evangélica (UniEVANGÉLICA) – A proposta é promover uma reestruturação do modelo de atuação da UniINCUBADORA tendo em vista o progresso do ecossistema goiano de inovação. A ideia é reposicionar o modelo de atuação do Programa de Incubação de Empresas da UniEVANGÉLICA visando consolidar a UniINCUBADORA para atrair novos projetos inovadores e estabelecer uma maior aproximação com o setor produtivo e comunidade em geral. A meta é ampliar a capacidade operacional da UnINCUBADORA de forma a oferecer o suporte necessário aos projetos e aos empreendimentos incubados; disseminar a cultura do empreendedorismo e inovação visando a prospecção e atração de novos empreendimentos inovadores; fortalecer o Programa de Capacitação de Empreendedores.

Centro Universitário de Goiás (Uni-Anhanguera) – A instituição apresentou como proposta à Chamada Pública a Consolidação da Incubadora Aldeia Anhanguera na disseminação da cultura empreendedora dentro da academia, com vistas a fomentar e desenvolver o comportamento empreendedor e a criação de novos empreendimentos no Estado de Goiás. As metas até o final do projeto são: graduar três empresas; manter seis empresas incubadas residentes; manter três empresas não residentes; realizar dez projetos pré-incubados; adquirir software de gestão das empresas incubadas; remodelar os processos internos da incubadora.

Fonte: Fapeg-GO

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