Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Ação politiqueira

Nesta quarta-feira, 17, entrou em vigor o decreto estadual que determina que todos os municípios do Estado que se encontram em situação de calamidade ante ao cenário da Covid-19 façam a adesão do revezamento 14 x 14, já explicado, aqui, anteriormente.

 A questão é que aqui em Aparecida de Goiânia, mesmo com a cidade ocupando a liderança no ranking de transmissão e incidência da doença, o prefeito, em uma ação politiqueira e irresponsável, decidiu caminhar descolado dos outros gestores e fazer as próprias regras do seu jogo particular. 

Decisão politiqueira, porque ante o desconhecimento da figura do gestor de aparecidense no resto do Estado, ele está tentando de forma arbitrária, atrair os holofotes para si, para que, em uma possível puxada de tapete de Daniel Vilela, entre na disputa pelo Palácio das Esmeraldas representando o MDB em 2022.

Ação irresponsável e arbitrária, porque o prefeito, que tem sentido na própria pele os impactos da Covid-19, com familiares infectados e a perda de amigos próximos, está buscando galgar seu apogeu político às custas da vida de muitos aparecidenses. 

Mendanha, assim como a maioria dos gestores brasileiros que lutam para manter suas carreiras públicas na política, sabem que não se pode trocar vidas por votos, o único problema é que não instituem ações que  oficializem essa prática. E quando gestores, que estão acima de sua autarquia, têm a consciência de instituírem, são desrespeitados.

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