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Editorial do Diário de Aparecida: 10 mil mortes por Covid-19 em Goiás

Goiás bateu nesta semana a triste e dolorosa marca dos 10.000 mortos pela Covid-19. Há um ano, quando a pandemia começou a fazer as suas primeiras vítimas no Estado, não se imaginava o tamanho e a dimensão da tragédia humana que estava por vir.

“São vidas, não números, são histórias interrompidas”, disse, em um pronunciamento carregado de emoção, o governador Ronaldo Caiado, ao homenagear todas as goianas e goianos que tombaram diante do avanço inexorável da nova doença. 

O Diário de Aparecida, que tem se esforçado para colaborar com a luta contra a disseminação do novo coronavírus, dentro da sua missão jornalística, também se irmana a todos os que honram o sacrifício de tantas irmãs e tantos irmãos, assim como faz o governador Caiado. Que as bênçãos e o consolo do Senhor mitiguem o sofrimento das famílias e possam insuflar nos que choram os seus entes queridos o sopro divino da fé e da crença na vida eterna, único alívio diante da individualização dessa adversidade mundial.

Do poeta inglês John Donne ficou-nos aquele famoso poema que Ernest Hemingway inscreveu no prelúdio da bela história contada na sua obra imortal Por Quem os Sinos Dobram. Está escrito que “nenhum homem é uma ilha isolada, cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra”. Na árdua peleja diária pela sobrevivência, sob a ameaça de um vírus traiçoeiro e letal, “a morte de qualquer pessoa a todos diminui, pois somos parte do gênero humano”.

De mãos dadas, na paz e na fraternidade, a hora é de reforçar a certeza de que a capacidade humana saberá nos levar a superar este instante difícil e dramático e a vencer o terrível desafio que a dor e o luto estão impondo à humanidade.  

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