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Estado mantém oito hospitais de campanha ativos. O governo federal fechou o seu

Da Redação

A coluna Painel, da Folha de São Paulo, deu destaque nesta semana para a contradição de Eduardo Bolsonaro (PSL), que comemorou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que governadores expliquem fechamentos de hospitais de campanha nos Estados. Mas, em Goiás, isso não aconteceu. Aliás, aqui o governo federal é que fechou unidades hospitalares desse tipo, enquanto o governo do Estado continua mantendo outras oito em funcionamento.  

Todos os hospitais de campanha (Hcamps) abertos por determinação do governador Ronaldo Caiado seguem em atividade e ficarão de legado após a pandemia, atendendo, de forma regionalizada, outras situações clínicas. As unidades dedicadas aos casos de coronavírus estão em Goiânia, Luziânia, Formosa, Itumbiara, São Luís de Montes Belos, Jataí e em Porangatu (parceria com a prefeitura).

Já o Hospital de Campanha de Águas Lindas foi fechado no dia 22 de outubro de 2020, a pedido do governo federal, via Ministério da Saúde. O local contava com 200 leitos específicos para tratamento de pacientes da Covid-19, sob responsabilidade da União.

Os 8 hospitais de campanha que continuam funcionando em Goiás são mantidos pelo governo estadual, todos de alvenaria, com 1.221 leitos. O compromisso do governador Ronaldo Caiado é, após o fim da pandemia, as estruturas sigam sendo utilizadas. No Entorno do Distrito Federal são dois: em Formosa e Luziânia.

O hospital de campanha de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal, fechado pelo governo federal, era de tenda, com aluguel e manutenção bancados pela União. Ainda assim, segundo destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a PGR cobra que Estados informem número de hospitais criados, desativados e destinação a insumos e equipamentos que faziam parte da estrutura. Não é o caso de Goiás, pelo menos por conta do governo do Estado.

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