Aparecida

Comerciantes solicitam auxílio financeiro ao prefeito Gustavo Mendanha

Ana Paula Arantes

O representante dos comerciantes da Região Leste de Aparecida disse ao Diário de Aparecida que muitos comerciantes tiveram que fechar as portas por não conseguirem sobreviver ao lockdown e ao escalonamento adotado no município. Maione Padeiro presidente da ACIRLAG (Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia) explicou que o prefeito Gustavo Mendanha e o secretário municipal da Fazenda André Rosa foram procurados pelas entidades comerciais e industriais para apresentar a proposta de um auxílio financeiro aos comerciantes que se encontram em extrema dificuldade. 

“O auxílio reivindicado será direcionado aos comerciantes prejudicados com a obrigatoriedade de paralisação das suas atividades. Compreendemos as decisões do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus e do Executivo, mas há necessidade de um aporte financeiro para pagar despesas como água, energia elétrica e aluguel, e ainda, precisa-se de incentivos com os tributos. Pedimos a suspensão e prorrogação do pagamento até o fim da pandemia dos impostos, ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), ITU (Imposto Territorial Urbano), taxas de meio ambiente, licenciamento sem multas e juros”, detalhou Padeiro. 

Os comerciantes que possuem outra renda de sobrevivência, a exemplo de aposentadorias, imóveis alugados, ou compartilhamento do seu próprio imóvel com comerciantes de outro segmento, estes não participam da proposta de auxílio financeiro, segundo explicou o presidente da ACIRLAG. A ajuda abarca comerciantes que possam comprovar sua situação de vulnerabilidade provocada pelo quadro pandêmico. 

“Muitos donos de distribuidoras de bebidas, lojas de magazine e assistência de celular, são os que mais necessitam do apoio de no mínimo 500 a 1.000 reais, ou 50% das despesas estarem por conta do município. É o que entendemos por oportuno. Os casos que chegam até às entidades são de empresários que colaboram com o desenvolvimento de Aparecida e enquanto não chega as vacinas para todos, eles precisam ser socorridos com urgência, para não sermos obrigados a assistir um colapso economico”, pontuou. 

O prefeito Gustavo Mendanha disse à classe que não tem orçamento em caixa para dispor do auxílio, no entanto, ficou de passar para o secretário municipal da Fazenda André Rosa, fazer um estudo sobre a possibilidade, e ainda verificar em quais impostos é passível de liberação, suspensão e prorrogação das cobranças. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico também foi acionada para participar dos estudos da proposta de alívio aos comerciantes. 

As entidades que procuraram o Executivo foram, ACIRLAG, ACIAG, DIMAG (Distrito Agroindustrial de Aparecida), Polo Empresarial Goiás e  Parque Industrial Vice-Presidente José Alencar.

Foto: Divulgação / ACIRLAG

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo