Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Acorda, Mendanha

Todos os sinais apontam para um agravamento da situação da Covid-19 em Aparecida, exigindo do prefeito Gustavo Mendanha uma reação dura e enérgica, compatível com as responsabilidades entregues às suas mãos. Faltam UTIs e até enfermarias para socorrer os pacientes. 

Lamentavelmente, enquanto o relaxamento das medidas de restrição ao comércio, indústria e serviços provoca aglomerações inaceitáveis em bairros onde as atividades econômicas não essenciais se aproveitam da decisão do prefeito de optar pelo escalonamento intermitente por regiões, a própria família de Mendanha é atacada em massa pelo coronavírus – cinco tios, dois filhos, a mãe, a esposa e o pai, o ex-deputado Léo Mendanha, foram contaminados. Léo Mendanha foi levado para São Paulo, em estado gravíssimo, a tal ponto que o único recurso para a sua salvação são as orações e a fé no Altíssimo.

Compete ao prefeito de Aparecida se conscientizar da situação crítica em que a pandemia coloca a região metropolitana de Goiânia, deixando de fazer política para efetivamente se definir ao lado da proteção e da salvaguarda da população não só do seu município, mas também da vizinha capital, com a qual compõe um núcleo urbano único. Ele precisa se conscientizar de que perdeu uma aposta que nunca deveria ter sido feita.

Acorda, Gustavo Mendanha! é o apelo que não só o Diário de Aparecida faz, mas também todos aqueles que têm comprometimento com o coletivo e com a luta humanitária contra a Covid-19 e suas deletérias consequências que não respeitam classes sociais e levam a tragédia para todas as famílias goianas, em especial as aparecidenses, que habitam uma cidade hoje com a maior taxa de incidência da nova doença dentre todos os municípios do Estado.

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