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Times goianos conhecem adversários na Série B

Júnior Schumacher

Um dia após anunciar a tabela da principal competição do país, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), divulgou na noite da última quinta-feira, 25, a tabela da Série B. A competição terá início no dia 28 de maio. Os dirigentes dos clubes da Segunda Divisão brasileira também aprovaram a limitação de técnicos durante a competição

Cada time só poderá ter dois técnicos, cada profissional pode treinar apenas duas equipes. Em 2021 a Série B terá cinco times que já conquistaram a Série A; Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Guarani e Vasco

Goianos

Diferentemente da temporada passada, onde a competição não contava com nenhum time do Estado, em 2021 teremos dois representantes: Goiás e Vila Nova. O primeiro caiu da A para B, e o segundo subiu da C para a B.

O Goiás vai estrear fora de casa contra o Sampaio Corrêa/MA. A partida ocorrerá entre os dias 28 ou 29 de maio. O Vila Nova estreará contra o Botafogo, em Goiânia, nos mesmos dias estabelecidos acima. Já o confronto entre os arquirrivais, será na sétima rodada, tendo o time colorado como mandante no primeiro turno.

Limite de técnicos no Brasileirão 2021 gera polêmicas entre dirigentes

Cada time só pode ter dois treinadores; cada profissional poderá treinar apenas duas equipes

Júnior Schumacher

O Campeonato Brasileiro da Série A de 2021 já é histórico: será o primeiro com limite de trocas de técnicos dentro da competição. A proposta foi apresentada aos clubes pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, no Conselho Técnico do torneio, realizado em uma reunião virtual na última quarta-feira, 24. A medida, no entanto, está longe de ser unanimidade entre os clubes da elite do Brasileirão. Mesmo entre clubes que votaram a favor, a sensação é que é uma medida “populista” do chefão da CBF.

Vale destacar que o presidente da CBF já tinha tentado aprovar essa ideia em 2020, sem sucesso. Desta vez, a proposta venceu em votação muito apertada: 11 a 9. Votaram a favor da medida: América-MG, Atlético Mineiro, Chapecoense, Corinthians, Fluminense, Internacional, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Sport. Votaram contra a medida: Athletico, Atlético Goianiense, Bahia, Ceará, Cuiabá, Flamengo, Fortaleza, Grêmio e Juventude.

Segundo a proposta, cada clube só poderá demitir um treinador durante o Campeonato Brasileiro 2021. Após o segundo técnico no torneio, seria até possível demiti-lo, mas aí seria obrigatório que algum treinador que já estivesse no clube há pelo menos seis meses (alguém da comissão técnica ou um profissional das divisões de base, por exemplo), assumisse.

Os técnicos também têm limitações para pedir demissão. Eles podem dirigir apenas dois clubes no Brasileirão 2021. Se o técnico pedir demissão, o clube poderá contratar outro treinador. Essa regra é vista por dirigentes contrários à limitação como uma “forma permitida de burlar a regra”, deixando claro, na visão deles, que a medida é mais midiática do que efetiva.

Presidente do Atlético/GO, Adson Batista foi um dos nove dirigentes que votaram contra a medida. Adson afirmou que não gosta de mudar o comando técnico várias vezes, mas defendeu a autonomia do clube. “Votei para não ferir o princípio de autonomia dos clubes. Nada contra os treinadores, mas votei pensando nos clubes. Ninguém quer mandar treinador embora, desde que ele esteja fazendo o seu papel”, disse.

Desde a saída de Marcelo Cabo no fim de fevereiro após a conquista do Goianão 2020, o Atlético/GO é dirigido pelo auxiliar técnico João Paulo Sanches. Ainda no início de abril, o Dragão deve contratar um treinador para comandar o clube de olho em competições como a própria Série A, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana.

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