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Rogério Cruz busca imprimir o seu estilo próprio de administrar e fazer política

Helton Lenine

Desde que se efetivou na prefeitura de Goiânia, com o falecimento do prefeito eleito Maguito Vilela, Rogério Cruz tem buscado imprimir o seu estilo próprio de administrar e fazer política, ampliando alianças com a Câmara Municipal e também com o governador Ronaldo Caiado.

Isso ficou claro em dois movimentos: um, a nomeação do vereador Wellington Bessa para a secretaria municipal de Educação, outro, a decisão de acompanhar o decreto 14×14 de isolamento social baixado por Caiado, o que isolou o prefeito Gustavo Mendanha, de Aparecida, como o único de grande cidade, em Goiás, a adotar um sistema diferente, acusado de não proteger a população com eficiência, chamado de escalonamento intermitente por regiões. 

Está claro que existe um diálogo produtivo entre Rogério Cruz e Caiado, que caminha bem do ponto de vista administrativo, mas que obviamente tem desdobramentos políticos, no sentido de contribuir para uma aproximação do Republicanos com o Democratas em relação às eleições do ano que vem.

Desde janeiro, Cruz e Caiado vêm firmando parcerias administrativas para a realização de obras em Goiânia e mantém discurso e ações afinados em relação ao combate à pandemia da covid-19, como se viu sobre a decisão do Paço Municipal de seguir a orientação expedida por Caiado. 

O cenário eleitoral de 2022 mostra que, além de Democratas e Republicanos, o bloco caiadista poderá contar também com o MDB, hoje em processo de esvaziamento e sentindo a ausência de Maguito Vilela e Iris Rezende, e o PSD, que se fortaleceu com a filiação de Henrique Meirelles, o que praticamente aniquila com a oposição de centro-direita, hoje resumida ao PSDB marconista, já que a esquerda não tem competitividade eleitoral em Goiás. O desafio para os partidos é simples: quem chegar primeiro, fica com a melhor parte, ou seja, tem mais possibilidade de ocupar as vagas de vice-governador e de senador na chapa da reeleição.

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