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Polícia Civil combate crime de pornografia infantil em seis cidades de Goiás

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) e Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (DPCA), deflagrou a quarta etapa da Operação “Meu Zeloso Guardador”, que resultou em sete autos de prisão em flagrante, com um total de oito presos, incluindo dois irmãos na cidade de Anápolis. Um dos presos foi autuado em Bonópolis por posse irregular de arma de fogo e os demais foram detidos em flagrante por compartilhamento e posse de imagem pornográfica infantil. As ações foram realizadas ontem, 4, em seis cidades do Estado de Goiás.
Segundo informações das delegadas Sabrina Leles, titular da DERCC, e Marcella Orçai, titular da DPCA Goiânia, que estão à frente das investigações, os dez mandados judiciais estão sendo cumpridos em seis cidades de Goiás: Goiânia, Anápolis, Morrinhos, Jataí, Inhumas e Bonópolis.
Em entrevista, a titular da DERCC afirmou que, ao longo de três anos de investigação, centenas de mandados já foram cumpridos. “Nesta quarta etapa da operação, foram cumpridos dez mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar, que identificou criminosos que armazenavam e compartilhavam pela internet pornografia infantil. O que mais nos chamou a atenção foi a situação de Anápolis, onde dois irmãos foram presos. Um por compartilhar e o outro por armazenar conteúdos de pornografia infantil, sendo que um desses irmãos já tinha sido investigado em 2015 pelo crime de estupro de vulnerável”, disse.

Da operação
Iniciada em 2018, a 4ª etapa da “Meu Zeloso Guardador” já cumpriu o total de 93 mandados de busca e apreensão em 22 cidades do Estado de Goiás, resultando na prisão em flagrante delito de mais de 50 pessoas. De acordo com a Polícia Civil, esta operação marca o início de uma série de ações coordenadas pela DPCA de Goiânia, que se intensificarão até 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil.
“É importante ressaltar que esse trabalho tem continuidade e, em relação ao material apreendido, existe a hipótese de que um dos autuados possa ter produzido o material pornográfico. Nesse caso, a pena pode chegar até a 15 anos de reclusão. Existem crimes diversos: o produzir é um tipo de crime, o compartilhar e armazenar são outras modalidades e têm penas diferentes”, esclareceu Sabrina Leles.

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