Aparecida

Comerciantes de Aparecida estão inseguros com a ameaça de terceira onda da Covid-19

Aparecida de Goiânia está no cenário amarelo (risco moderado) desde 12 de maio de 2021. A Associação Comercial e Industrial da Região Leste de Aparecida (Acirlag), que também faz parte do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus do município, vê o painel com preocupação por ter que fechar o comércio duas vezes durante a semana. Feriados, flexibilizações, o desrespeito às medidas – como, por exemplo, as festas clandestinas – e demais denúncias podem fazer com que novamente os comerciantes e empresários paguem a conta.

Presidente da Acirlag, Maione Padeiro enaltece o trabalho que vem sendo realizado pelo Comitê de Enfrentamento, e ressalta que a preocupação da associação gira em torno da possibilidade de o cenário voltar para o laranja. Ele relembra que há poucas semanas conseguiu-se flexibilizar alguns segmentos, entre eles, bares, restaurantes, eventos sociais e familiares.

“Hoje vemos o sofrimento de segmentos como materiais de construção, magazine, lojas de assistência de celulares, etc. Infelizmente, esses pagariam a conta com o enrijecimento do cenário e por ter que seguir novas portarias. Abre-se os comércios por dez dias, depois o cenário epidemiológico altera, fica uma insegurança econômica, ainda mais com a ameaça de terceira onda que está no radar das autoridades sanitárias”, falou Padeiro.

Maione comentou que os prejuízos econômicos dos comerciantes aparecidenses têm sido expostos com frequência, igualmente a falta de apoio por parte da prefeitura. Tarifas mensais e anuais, como contas de água, energia elétrica, telefone, IPTU e colaboradores, permanecem acumuladas se as portas estiverem fechadas.

“A fiscalização precisa ser maior dimensionada aos comerciantes que insistem em desrespeitar os protocolos sanitários e favorecer aos que cumprem as regras mundiais de higiene. O vírus continua matando, é preciso investir mais na conscientização tanto dos comerciantes como de toda população, ainda mais com a cepa indiana se aproximando”, enfatizou.

É crescente o número de salas comerciais fechadas em Aparecida por não terem como pagar contas básicas, como aluguel e energia elétrica. Segundo Maione, muitos comerciantes retornam à informalidade, e começam a vender laranja, balinhas, bombons em barracas e frutas e verduras nas ruas, por não conseguirem manter o empreendimento. Ele afirma que o poder público não arrecada sem atividade formal e que pequenos e grandes empresários estão sofrendo para manter os seus empreendimentos.

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