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Julho Verde alerta sobre prevenção de câncer de cabeça e de pescoço

Quinto mais frequente entre os homens goianos, o câncer de cabeça e pescoço deveria atingir mais de 40 mil brasileiros até o final do ano. O problema da previsão do Instituto Nacional de Câncer (Inca), feita no início de 2020, é que ela não considerou o impacto da Covid-19 nos diagnósticos, que, por conta do medo que tem afastado as pessoas dos hospitais, vêm sendo feito tardiamente – o que reduz, e muito, as chances de cura contra a doença.

Por isso, ao lado da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG), o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) deve realizar uma força-tarefa para alertar a população sobre os riscos das neoplasias que atingem a região da cabeça e pescoço – principalmente, boca e laringe, seguido por lábios, assoalho da boca e palato, maxilares, nasofaringe, orofaringe e hipofaringe.

Julho Verde
A ideia é aproveitar o Julho Verde, mês de conscientização e combate ao câncer de cabeça e pescoço, para intensificar o diálogo com paciente e acompanhantes, destacando os fatores que contribuem para o aparecimento da doença, como o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a falta de cuidado com a saúde da boca de forma geral. Além de chamar a atenção para os principais sinais de alerta emitidos pelo corpo.

“Feridas e dores persistentes na boca, aparecimento de nódulo ou espessamento na bochecha, irritação na garganta e dificuldade para mastigar, engolir e mover a mandíbula ou a língua precisam acender uma sirene na cabeça da pessoa”, alerta o oncologista e chefe do Setor de Cabeça e Pescoço do Araújo Jorge, José Carlos de Oliveira. Pelo local passam, em média, 10 mil pessoas e quase 3 mil precisam ser submetidas a cirurgias por conta da gravidade dos tumores.

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