Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Um exemplo para Mendanha

O governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia Rogério iniciaram uma parceria administrativa que se efetivará, conforme explicaram conjuntamente, em reuniões e eventos semanais para anunciar obras e investimentos para beneficiar a população da capital.

Trata-se de uma demonstração de seriedade de ambos os gestores, diante das obrigações inerentes aos cargos que ocupam, que podem ser resumidas no dever de criar e executar projetos e programas para atender as expectativas e necessidades do numeroso público que governam.

É também, da parte de Caiado e Cruz, uma manifestação concreta no sentido de que estão superadas as divergências que marcaram o posicionamento dos dois nas eleições municipais do ano passado, quando o governador apoiou a candidatura de Vanderlan Cardoso contra a chapa liderada por Maguito Vilela, na qual o atual prefeito figurava na posição de vice.

Merecem aplausos, portanto, por mostrar que são autoridades capazes de desprezar picuinhas, fofocas e temporalidades, para se postar como defensores do bem comum e deixar claro que questões pessoais não devem ser misturadas, jamais, com as prerrogativas e funções da administração governamental.

E dão também um exemplo para toda a classe política estadual, em especial para o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, que se move baseado em ressentimentos gerados pela campanha eleitoral passada, quando Caiado apoiou a sua adversária Márcia Caldas, do Avante, para a prefeitura municipal.

Mendanha não esqueceu. A título de revanche, rompeu as parcerias com o governo do Estado, que tantos frutos renderam para os aparecidenses nas gestões anteriores, principalmente a de Maguito Vilela. Afastou-se também o prefeito Rogério Cruz, ignorando a exigência de soluções comuns para os desafios de Goiânia e Aparecida.

A aliança entre Caiado e Cruz, a favor dos goianienses, é um exemplo que Mendanha deveria observar com atenção, calçando as sandálias da humildade, abandonando a soberba e entendendo que ser prefeito de Aparecida não é nada mais além do que o exercício do cargo de funcionário número um do 2º núcleo urbano mais habitado de Goiás, ou seja, trabalhar mais e fuxicar menos contra as demais autoridades do Estado. E deixar de prejudicar Aparecida.

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