Aparecida

Aparecidenses sofrem com problemas urbanos e abandono da prefeitura em todo município

Uma cidade desconfigurada pela falta de infraestrutura saltou aos olhos dos moradores em todos os cantos da cidade neste ano

Ana Paula Arantes

 

Durante todo o ano de 2021 o Diário de Aparecida disponibilizou suas páginas para expôr as numerosas denúncias feitas pela sociedade da falta de infraestrutura em várias regiões da cidade. Em 365 dias o jornal recebeu um grande o volume de imagens de ruas chafurdadas na poeira e na lama vermelha, lixeiras residenciais lotadas, enxurradas tomando ruas, pontes trincadas, falta do asfalto ou asfalto descontinuado, iluminação pública precárias, mato alto, obras inacabadas, má sinalização do trânsito, famílias em áreas de risco, lotes baldios, entre outras.

Ruas escuras, lixeiras cheias e mato alto: esta é a “cidade inteligente” de Mendanha

O ano de 2021 foi de imagens de um espaço urbano desconfigurado que causa indignação aos aparecidenses. Asfalto quebrados com buracos cheios de lama, ruas escuras, mato alto abundante, mais de 72 mil lotes baldios abandonados, e lixeiras cheias.

Foram registradas muitas reclamações de uma das principais ruas do Jardim Tiradentes, a Avenida 8. A avenida foi alvo de denúncias de asfaltos esburacados, galhos quebrados nas ruas, lâmpadas queimadas, má sinalização, entre outros problemas. Moradores lutam há 20 anos por limpeza de lote baldio problemático na Rua 40, mas solução sempre é postergada pela prefeitura de Aparecida.

Já os empresários e proprietários de motéis na Região Leste denunciaram o descaso público várias vezes ao DA e pediram a ajuda da nossa reportagem várias vezes na cobrança de serviços básicos como roçagem, iluminação, ativação do videomonitoramento e troca das lâmpadas queimadas na Avenida Nossa Senhora de Lourdes, onde há a maior concentração de hospedagens a curta hora da América Latina.

Nem o Pólo Empresarial escapou do descuido da prefeitura. A má conservação dos pólos Industriais e empresariais de Aparecida cobrou a atenção do poder público municipal com serviços de pintura de meio fio, coleta de lixo e manutenção dos jardins públicos, alguns que nem foram realizados em 2021. (A.P.A.)

Moradores em áreas de risco de desmoronamento convivem com o perigo diariamente

Mais de 5.000 famílias que moram em ocupações e áreas de risco. O Diário de Aparecida recebeu durante o ano de 2021 imagens preocupantes. As casas repletas de rachaduras nas paredes com piso prestes a ceder à compressão. As erosões pioram as condições de moradia a cada ano para famílias que buscam desesperadamente respostas da prefeitura sobre a ameaça de desabamento

Cerca de 11 famílias residem na área caracterizada como invasão, estas são as mais vulneráveis, correndo risco de serem atingidas por desastres à beira da enorme cratera de erosão localizada entre o Setor Tocantins e o Parque São Jorge, à beira do Córrego Santa Rita. Moradores temem ficar sem suas casas a cada chuva.

A Rua 5, do Setor Santa Luzia, se tornou área de risco devido às erosões. Os moradores pedem respostas à prefeitura de Aparecida sobre a ameaça de desmoronamento vivido há seis anos. O Diário de Aparecida recebeu dezenas de fotos e vídeos de casas com paredes rachadas e piso mole, que fazem as casas balançarem, levando as famílias ao desespero e cogitaram abandonar suas residências. A maioria têm seus lotes escriturados, apesar da área ser de preservação ambiental, por isso, mais uma vez exigiram respostas da prefeitura. (A.P.A.)

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo