Ponte incompleta e trincada preocupa população do Goiânia Park Sul
A população dos bairros, Goiânia Park Sul 1ª e 2ª etapa e Aeroporto Sul, há um ano vivem a expectativa do término da construção da ponte que liga os dois setores. Após concluída, a ponte facilitará a vida dos moradores que precisam atravessar um córrego de um bairro para outro, pois, segundo relatos, há trabalhadores e estudantes que precisam fazer a travessia diariamente. Sem a ponte, as pessoas têm que andar dois quilômetros para chegar do outro lado. E ainda, quando chove, o nível da água do córrego sobe, tornando a travessia impossível.
Nas imagens enviadas à redação do Diário de Aparecida os moradores pedem explicação técnica do porquê a construção do bueiro celular triplo entre os setores Goiânia Park Sul e Aeroporto Sul que fazem parte das obras de implantação do Eixo Leste Oeste 01, está sendo construída pela metade. Segundo eles, o concreto não alcança a outra margem, encerrando na metade do espaço.
Entre vídeos e fotos enviados, há o que parece um trincamento na ponte. Preocupados, assim, perguntam, se não haverá problemas futuros. “Está trincando, rachando. Será que não dá problema depois?” perguntou o morador, pedindo para não ser identificado.
Resposta da prefeitura
A secretaria de Infraestrutura de Aparecida (Seinfra) informa que as obras de implantação do Eixo Leste-Oeste 01, cuja extensão é de 8,9 quilômetros, é realizada por etapas e que nesta primeira etapa estão sendo executadas pontes e bueiros que farão a ligação das pistas, incluindo o bueiro com 35 metros de extensão no setor Goiânia Park Sul. A Seinfra explica que esta linha informada pelos moradores é a junta de dilatação e faz parte da obra. A junta é executada a cada 10 metros para que ocorra a expansão térmica da estrutura para garantir a flexibilidade do bueiro.
Prazo
A Seinfra informou ainda que o prazo de execução de toda a obra, que interligará vários bairros na região do Grande Garavelo, saindo da GO-040 no Jardim Maranata até o setor Jardim Helvécia, na Avenida Rio Verde, é de dois anos, mas que espera finalizar os trabalhos até meados de 2022.