Abandonada pela prefeitura, Base da Guarda Civil sofre com precariedade
O DA também mostrou em inúmeras edições a reclamação dos servidores da Guarda Civil Metropolitana. A última se refere ao descaso da prefeitura com a base da corporação. O presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), Comandante Jeferson Monteiro Santana, denunciou no mês de julho de 2020 ao Ministério do Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO) a precariedade em que se encontra a base da Guarda Civil Municipal (GCM), 5ª Regional, localizada na Avenida Brasil com Avenida das Nações, Área Pública, no Setor Parque das Nações, Aparecida de Goiânia. A base foi inaugurada em 12 de dezembro de 2013 na gestão do ex-prefeito Maguito Vilela.
Segundo o relato do presidente da AGC-GO, o Ministério Público do Trabalho de Goiás, notificou a prefeitura de Aparecida em setembro de 2020 com duas alternativas: mudança de local da guarnição, ou a realização da reforma total da base da guarda, 5ª Regional.
Em 21 de fevereiro de 2021 no Diário Oficial Eletrônico da prefeitura de Aparecida, foi divulgado o resultado do pregão licitatório onde ficou acordado que a empresa vencedora e contratada para o serviço de reforma da base será a Construtora Triangular Ltda, localizada na Rua 9, Residencial Paulo Estrela, Goiânia. O valor da obra está orçado em R$ 66.706,71 (Sessenta e seis mil, setecentos e seis reais e setenta e um centavo).
“Nada foi feito até agora. Os guardas estão trabalhando em um local totalmente insalubre. Inclusive, 90% dos agentes que trabalham na 5ª Regional contraíram Covid-19, entre outras doenças. Lá, tem até uma fossa aberta. O aspecto é de total abandono. Não há segurança para os agentes. Pedimos que a administração pública cumpra a notificação do Ministério do Trabalho e reforme a base, porque é uma questão de dignidade humana”, reivindicou o GCM Santana.
Além disso, a corporação reivindica direitos trabalhistas. De acordo com os agentes, até hoje, a prefeitura não sinalizou apoio ao atendimento das pautas propostas por eles. “Apesar das reuniões com os secretários, a administração pública não sinalizou avanços efetivos para resolver, sequer, uma das reivindicações, está tudo estagnado. As perdas salariais da guarda continuam em vigor. Nada do retorno do quinquênio, nada de atualização da data-base em atraso há mais de 2 anos, o plano de carreira continua ausente há três anos, e nem sinal da incorporação da gratificação R.P.G.M (Regime Especial de Trabalho da Guarda Municipal”, enfatizou o comandante Jeferson Monteiro Santana. (E.M.)