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Homem de 30 anos é preso por abusar sexualmente da enteada

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, efetuou na quinta-feira, 29, o cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido contra um indivíduo de 30 anos de idade em razão da prática do cri-me de estupro de vulnerável. A vítima é sua própria enteada, de apenas sete anos de idade. Em entrevista, a delegada titular da DPCA, Marcella Orçai, explicou os detalhes do ocorrido.

“O crime ocorreu no dia 02 de março de 2021, no Jardim América, nesta em Goiânia. O abuso ocorreu dentro da residência da família enquanto a mãe da menor estava trabalhando. Na delegacia, o autor confessou o cri-me afirmando que foi um momento de fraqueza, narrando que, já tinha abusado outras vezes da menor”, esclareceu a delegada.

Segundo Marcella Orçai, no ano de 2020, o padrasto chegou a abusar da menor passando a mão por cima da roupa, mas nessa ocasião, a criança, tinha apenas 06 anos e não contou para ninguém. Já neste ano de 2021, o ato foi mais grave e a vítima contou para alguém da família, que procurou a Polícia. Através das investigações, a Polícia Civil conseguiu descobrir o esconderijo do padrasto da menina.

“O investigado estava escondido em Anápolis até esta última quinta-feira 29, quando foi capturado no Residencial Ipanema. Os policiais fizeram a prisão do mesmo. Por ter cometido o crime de estupro de vulnerável, ele poderá pegar a pena máxima de 15 anos de reclusão”, finalizou. Na ocasião, a delegada alertou as famílias, que em tempos de pandemia, existem dois fatores que podem está maquiando uma certa diminuição nesse tipo de crime; como a dificuldade de se registrar esse tipo de ocorrência e o tempo que a criança passa com o seu abusador, já que as escolas estão fechadas. Para ela, é preciso ficar atento aos sinais.

“São muitos os sinais que podem vim isolados ou acumulados, como por exemplo: agressividade da criança, queda de desempenho escolar, repulsa a uma pessoa próxima, fraqueza, dificuldade de andar, dentre outros”, ressaltou. Marcella Orçai enfatizou que, quando há a possível ocorrência do ato abusivo, tem que ser feito um exame no Instituto Médico Legal (IML), indicado pela a Polícia Civil e a partir dessa ocorrência, todo um procedimento será realizado.

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