Aparecida

Chumbo Grosso define como “um absurdo” gastar dinheiro público em time sem torcida

O apresentador Batista Pereira, do programa de notícias populares Chumbo Grosso, da TV Goiânia Band, repercutiu a denúncia do Diário de Aparecida, publicada ontem, 19, revelando que, enquanto mais de 80 mil aparecidenses se contaminaram com a Covid-19, com a morte de 1.600 deles, o prefeito Gustavo Mendanha gastava quase R$ 6 milhões para financiar um time de futebol – no caso, a Aparecidense, cujas atividades esportivas estiveram suspensas durante a maior parte da pandemia. E sem licitação ou qualquer outro procedimento de seleção.

“Eu já havia falado nesse assunto aqui no Chumbo Grosso, todo mundo duvidou. Mas hoje está na 1ª página do Diário de Aparecida”, disse Batista Pereira, lendo em seguida a manchete sobre os recursos públicos desviados para a Aparecidense e complementando: “Aqui no jornal vocês vão ver também a prova, a documentação oficial da prefeitura mostrando que um time de futebol recebeu quase R$ 6 milhões. Com esse dinheiro”, prossegue o apresentador, “o prefeito poderia ter ajudado o aparecidense, mas eu digo o aparecidense, o morador, na questão da saúde, da moradia, trabalho, educação, mas… não, dá esse dinheiro para a Aparecidense, que não leva ninguém para ver as suas partidas.”

Segundo Batista Pereira, no ano passado, antes até da pandemia, “o máximo de público que o Aparecidense registrou em um jogo foi contra o Goiás: 200 pagantes, o máximo, o máximo que chegou a ir a um estádio para ver o time”. Para o jornalista, “isso é um absurdo”. Ele deu parabéns para o Diário de Aparecida, “ao meu amigo Valdemir, diretor do jornal, pela cobertura desse escândalo, que traz vergonha para a segunda maior cidade do Estado de Goiás. Um escândalo, um escândalo”, terminou o apresentador.

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