Deam inaugura brinquedoteca para filhos de mães vítimas de violência
A Polícia Civil de Goiás inaugurou na sexta-feira, 20, um novo espaço na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, ao lado de alguns convidados e parceiros. Trata-se de uma brinquedoteca para filhos de mães vítimas de violência. De acordo com a delegada da Deam, Cybelle Tristão, a brinquedoteca faz parte de mais um dos projetos da Delegacia da Mulher de Aparecida neste mês em que se comemoram 15 anos da Lei Maria da Penha e também uma alusão ao Agosto Lilás.
Em entrevista ao Diário de Aparecida, a delegada explicou que o projeto só pôde ser concretizado graças aos esforços de alguns parceiros. “É um projeto realizado por várias mãos. Além da iniciativa da delegacia, buscamos parcerias junto ao Rotary Club, através do Marinho Rezende; ao projeto Crescer no Colina Azul, através do Thiago e Dayane; à Secretaria Executiva da Mulher, com o apoio da tia Deni; e à Secretaria de Educação, com o apoio do professor Divino. Todos esses parceiros nos ajudaram na execução desse projeto muito importante”, explicou.
O ambiente destinado às crianças foi idealizado no sentido de que as mulheres que sofrem violência doméstica, a maioria delas, vão até a Delegacia da Mulher acompanhadas de seus filhos, pois não tem com quem deixá-los. “São muitas situações que acontecem. Às vezes essas mulheres violentadas saem de suas casas muito repentinamente e às vezes chegam à delegacia somente com a roupa do corpo e as crianças. Onde tínhamos muitas dificuldades em ouvir essas mulheres nas oitivas junto com os filhos. Por isso a realização desse projeto, até para dar um ar mais humano para a delegacia e atender essas crianças, que chegam também muito abaladas por terem presenciado a violência sofrida pelas mães”, analisou.
Brinquedoteca
A brinquedoteca já está sendo usada pelas crianças que ali são atendidas. O novo espaço oferece brinquedos educativos, com uma televisão e acesso a vídeos e desenhos, além de videogames para as crianças maiores. Tudo monitorado por uma servidora da Delegacia da Mulher. (Edna Barbosa / [email protected] )