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Neste domingo goiano busca título de campeão no maior torneio de breaking do mundo

Após seletivas regionais, Red Bull BC One chega à fase decisiva e conta com transmissão ao vivo no Youtube

Com quase vinte anos de tradição e grandes talentos do mundo inteiro conectados, o Red Bull BC One, principal competição de breaking do planeta, passou por Brasília (DF) para uma das qualificatórias regionais. Com grande destaque, o goiano B-Boy Xandin, subiu ao lugar mais alto do pódio, garantindo uma vaga na final nacional, seguido do brasiliense B-Boy Khaled, segundo colocado e também finalista. Na categoria feminina, as brasilienses B-Girl Ana Raquel e B-Girl Taís conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente.

Os finalistas disputarão a etapa nacional em São Paulo, neste domingo (3), ao lado de outros 28 b-boys e b-girls selecionados a partir das demais seletivas regionais, e os interessados em mergulhar na modalidade poderão acompanhar todas as emoções por meio da transmissão ao vivo no Youtube.com/RedBullBCOne e no canal SporTV, a partir das 17h (horário de Brasília).

“O breaking me proporcionou conhecer diversas culturas por meio de viagens, me fez conhecer pessoas maravilhosas, me fez ser uma pessoa vista por outras e mudou completamente minha vida. Estou muito feliz por ganhar a Cypher Brasília pois, com essa vitória, tenho uma chance de tentar participar do Mundial e representar o Brasil”, conta Xandin.

A competição deste ano, que ocorre em mais de 30 países além do Brasil, marca a primeira edição após entrada oficial da modalidade no maior evento multiesportivo do mundo, e possibilitará que o público conheça os principais nomes da cena. No júri, grandes referências avaliarão os dançarinos brasileiros, como o B-Boy Pelezinho, lenda do breaking e figura presente na cena há mais de 20 anos; o B-Boy Neguin, colecionador de diferentes títulos mundiais; e a B-Girl FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, primeiro grupo nacional de breaking formado apenas por mulheres.

Com qualificatórias regionais – ou Cyphers, como são chamadas no universo do Breaking – o evento já passou pelas cidades de Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Entre os finalistas destas localidades, há dançarinos que viajaram mais de 800km para mostrarem todo o seu talento. Neste sábado (2), ocorre a última seletiva, em São Paulo. Durante todas as disputas, os critérios avaliados pelos jurados são: criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade – que significa dançar em cima da ‘quebra’ da música, o que traduz o nome da modalidade.

“Em cada Estado que passamos eu pude perceber, por meio do Breaking, a riqueza de toda uma cultura local expressa em diferentes corporeidades e de diferentes contextos. É incrível como nosso país é diverso e como cada região tem um traço ou característica muito particular. Tudo isso me inspira demais e me faz pensar em como somos potentes, que o mundo precisa ver esse Brasil. O Brasil é lindo demais!”, conta Fab*Girl.

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