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Por pragmatismo histórico, prefeitos goianos não embarcam em aventuras

Pesquisa aponta que 80% dos prefeitos acompanham vencedor

Historicamente, os prefeitos de Goiás costumam ser pragmáticos nas campanhas eleitorais. Observam o líder das pesquisas e seguem com ele. Não embarcam em aventuras. Não são essenciais para que um político vença a disputa, mas fazem parte de uma importante engrenagem de contato com os eleitores.

Em estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgado em 2014, eles acompanhavam em 80% um dos candidatos, geralmente o vencedor da disputa. Na pesquisa, identifica-se que o gestor municipal faz a melhor opção que entende para trazer recursos. Daí optar pelo candidato já instalado no poder.

Para a disputa de 2022, Gustavo Mendanha não tem até hoje apoios sequer dentro do MDB. Os 27 gestores do partido anteciparam a declaração de que apoiam a candidatura de Ronaldo Caiado à reeleição.

A Federação Goiana de Municípios (FGM) e a Associação Goiana dos Municípios (AGM) não se posicionam oficialmente, mas dentre seus integrantes 200 dos 246 prefeitos já manifestaram apoio ao governador Ronaldo Caiado.

Ainda assim Mendanha tem percorrido Goiás. Um dos mestres de cerimônias nos seus eventos nos municípios tem sido o prefeito de Minaçu, Carlos Leréia (PSDB), braço direito do marconismo, e hoje articulador do prefeito de Aparecida.

Apesar das análises, o grupo mira no exemplo de Marconi Perillo, que surpreendeu ao vencer as eleições de 1998. Para o grupo, Gustavo seria “o novo Marconi”. Repetir esse fenômeno é a obsessão do prefeito, o que, é óbvio, seria também uma aposta de alto risco.

 

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