68% dos brasileiros não sabem onde encontrar conteúdo confiável sobre diabetes
O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países com o maior número de casos de diabetes no mundo, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos3. A estimativa é de que cerca de 13 milhões de indivíduos convivam com o diabetes no país, mas apesar do número assustador, ainda há um desafio referente a informações de qualidade que podem colaborar com a prevenção e tratamento adequado da doença.
É o que aponta uma pesquisa global sobre o tema, encomendada pela Merck, líder em ciência e tecnologia, em que apenas 22% dos brasileiros sabem onde encontrar informações de confiança sobre a doença. O objetivo do estudo é justamente aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e o diabetes, no mês que marca o Dia Mundial da doença. Além do Brasil, também participaram da pesquisa: México, China, Portugal, Indonésia, Emirados Árabes, Vietnã e Rússia.
“A informação é a melhor aliada na prevenção do diabetes. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que o diagnóstico e tratamento do pré-diabetes pode evitar que a doença evolua e traga consequências mais graves aos pacientes”, explica Luiz Magno, diretor médico da Merck.
Quando questionadas a respeito dos possíveis fatores de risco para o diabetes, 66% das pessoas citaram a obesidade como um agravante; 69% o histórico familiar e 76% afirmaram terem ciência de que o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Ainda em relação à alimentação, o estudo revelou que 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado há alguns anos.
A pesquisa demonstrou também algumas mudanças de hábitos durante a pandemia que podem afetar os fatores de risco para a doença. De um a cada quatro indivíduos consultados – o equivalente a 75% dos brasileiros –, três afirmaram terem mudado sua rotina durante o período de pandemia. Enquanto quase a metade (46%) dos participantes reportaram terem diminuído a prática de atividades físicas e aumentado os pedidos de refeições pelo delivery. Por outro lado, boa parte delas (42%) também afirmaram terem elevado o consumo de legumes e frutas durante o isolamento.
O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz. Já o termo pré-diabetes é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes2.
“O pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo que não aparece somente em pessoas com sobrepeso e obesidade, mas também em sedentários, pessoas com hipertensão ou doenças do coração, mulheres que tiveram diabetes gestacional e mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)”, afirma Luiz Magno. Estudos indicam que cerca de 70% dos pacientes com pré-diabetes desenvolverão diabetes3.
Globalmente, o diabetes e o pré-diabetes afetam juntos mais de 460 milhões de pessoas4. Mas apesar do cenário preocupante, já se sabe que é possível postergar e, em alguns casos, até mesmo evitar a evolução do pré-diabetes para o diabetes com mudanças nos hábitos alimentares, a prática de exercícios – principais fatores de sucesso para o controle – e uso de medicamentos em alguns casos. O novo estudo também apontou que a maioria dos brasileiros (80%) sabem que as mudanças no estilo de vida podem auxiliar na prevenção da doença.
A Merck entende a importância de levar informação de qualidade para o público geral e, pensando nisso, realizou a campanha Um Recorde pela Saúde, tendo conseguido conquistar um recorde do GUINNESS WORLD RECORDS™ com mais de 47 mil pessoas respondendo o questionário para pré-diabetes/diabetes, por meio de plataforma online, em toda a América Latina. Para ter acesso a informações confiáveis sobre a doença e realizar um teste rápido acerca das suas chances de desenvolver o pré-diabetes no futuro, acesse www.pareoprediabetes.com.br.