Aparecida

Djheis William: “A Guarda Civil Municipal não quer aumento de salário e sim que se cumpram as leis municipais”

Entidades classistas foram até André Fortaleza para pedir a inclusão das verbas para pagamento da GCM na Lei Orçamentária Anual

Ana Paula Arantes

Na tarde do dia 18 de novembro, o presidente da Câmara Municipal de Aparecida, vereador André Fortaleza, recebeu lideranças de entidades da Guarda Civil Municipal (GCM). O objetivo era pedir apoio para que não seja retirado do orçamento de 2022 e do Plano Plurianual que será votado até o próximo 17 de dezembro ou antes, o orçamento para pagamento das verbas da Guarda Civil de Aparecida. Os líderes das associações comunicaram ao Diário de Aparecida as interpretações que fizeram do encontro.

De acordo com o inspetor Amâncio, presidente da Associação Municipal de Proteção aos Inspetores e Guardas Civis (AMPIGUC), a postura do presidente da Câmara é de disposição para o diálogo e negociação com as entidades, inclusive para inclusão de eventuais emendas orçamentárias. Segundo Amâncio é um avanço, pois antes a GCM não era sequer recebida.

“Não há menção da Guarda Civil na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que a prefeitura enviou para a câmara. A manutenção do orçamento para pagamento dos retroativos depende inteiramente do prefeito Gustavo Mendanha e do secretário municipal de Finança, André Rosa. Aguardamos a reunião prometida pelo vice-prefeito Vilmar Mariano para esta semana com o nosso prefeito. Por determinação constitucional, caso o orçamento não seja votado em dezembro, repete-se o orçamento do ano anterior, lembrando que este do ano anterior, não tinha dinheiro para pagar a guarda”, explicitou.

Djheis William de Azevedo, presidente da Associação do Servidor Público Municipal e Estadual do Estado de Goiás (ASCOM), falou ao DA que a ausência de recursos na LDO para atualizar os pagamentos da GCM o deixou triste, porém, não desanimado, pois tem expectativa de aprovação no mês de dezembro. “Relembrando que a Guarda Municipal de Aparecida faz um excelente trabalho na cidade, no que aumenta nossa vontade de lutar, pois as associações estão juntas. A única coisa que os guerreiros querem é que sejam pagos a data-base, o quinquênio e o plano de carreira. A guarda não quer aumento de salário e sim que seja cumprida as leis municipais que foram feitas na Câmara e votada pelos próprios vereadores. Para esse cumprimento, deveria-se constar valores orçamentários na LDO para que isso possa ser feito”, expressou.

Estavam também presentes na reunião o Sindicato dos Servidores Públicos de Aparecida (Sindspag) na pessoa de seu presidente Antônio Rocha, e a Associação Metropolitana da União dos Guardas Civis Municipais (AMUGCM), representada por sua presidente.

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