7 erros que os pais cometem na saúde bucal dos filhos
Confira como evitar os enganos mais comuns que podem afetar a dentição saudável das crianças
Uma dentição perfeita se cria desde os primeiros anos de vida, ou seja, um adulto com dentes permanentes saudáveis provavelmente teve uma boa saúde bucal quando pequeno. O problema é que muitos pais e responsáveis, por falta de informações, cometem falhas quando o assunto é cuidar da saúde bucal das crianças.
Para esclarecer algumas das principais questões, o Dr. Rodrigo Sakuma, diretor membro da Associação Brasileira do Cirurgião Dentista (PR), destaca os sete erros mais comuns sobre o assunto. Confira:
1. Não ser um bom exemplo: crianças aprendem pelo exemplo, não há novidade nesta frase. É importante que os pequenos vejam desde sempre os bons hábitos de escovação dos familiares para absorverem a mesma rotina conforme crescem. Só assim a necessidade a higiene bucal se tornará naturalmente parte do dia a dia.
2. Faltar nas consultas odontológicas: a pandemia intensificou a ausência das crianças nos consultórios. As consultas anuais para acompanhar a formação dental e o surgimento de cáries, por exemplo, são necessárias. O ideal é que a primeira visita ao dentista aconteça aos 6 ou 7 meses, idade em que nascem os primeiros dentinhos de leite, preferencialmente com um profissional acostumado a atender este público.
3. Não tornar a rotina de higiene bucal prazerosa: escovar os dentes pode ser legal e as crianças precisam vivenciar isso. Uma música ou uma brincadeira pode tornar cada minuto prazeroso e mais divertido, sem ser uma obrigação. Estabelecer combinados com a criança costuma evitar a resistência e a negativa nos momentos que antecedem a higienização.
4. Usar produtos inadequados para a idade: escovas e pastas direcionadas para o público infantil vão contribuir com a saúde bucal e também com o interesse dos pequenos por aquele momento. É o caso da Magic Brush e da Magic Bubble, por exemplo, da Angie by Angelus. A escova aplica a dose necessária do gel para a escovação direto nas cerdas. Já a pasta é a primeira espuma Bucal 2 em 1 e pode ser usada tanto para escovação como um antisséptico para crianças.
5. Deixar a criança realizar sozinha a escovação: sem acompanhamento há mais chances que, inicialmente, as crianças não realizem a higienização como deve ser feita. Ensinar e, depois, ficar ao lado da criança enquanto ela escova é essencial para a qualidade a ação.
6. Acreditar que o uso do fio dental é dispensável: ao contrário do que muitos pais pensam, é necessário o uso do fio dental mesmo na infância. Ele já deve ser introduzido para contribuir com a formação do hábito, além de alcançar regiões que a escova não chega.
7. Oferecer doce em excesso: a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que crianças menores de dois anos não devam ingerir açúcar. O maior problema é que, após este período, pais e responsáveis iniciam a introdução do doce sem controle e criam uma realidade propícia para o surgimento de cáries, além de outras doenças associadas.