Única saída para o prefeito é buscar abrigo no PSDB de Marconi e Eliton
Sem acenos do Progressistas, Republicanos, Patriota, Podemos e agora PL, o prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha vai encontrar dificuldades em definir uma legenda pela qual possa se candidatar ao governo de Goiás nas eleições do ano que vem. Nesse cenário de incertezas, Mendanha terá que rever a sua posição de não buscar aliança com o PSDB dos ex-governadores Marconi Perillo e José Eliton.
O ex-emedebista resistia à aproximação com os tucanos em razão dos desgastes do partido e seus principais líderes em Goiás. Diante desse ambiente de dificuldades, há quem acredite que Mendanha possa recuar de seu projeto de renunciar ao cargo de prefeito de Aparecida de Goiânia, no final de março.
Marconi Perillo já “escancarou” o PSDB para Gustavo Mendanha, pois o seu partido não tem um nome competitivo para a disputa ao governo estadual. Mendanha “esnobou”, ou seja, disse que não tem interesse em filiar-se ao PSDB, partido algoz dos seus mentores políticos: Léo Mendanha, Iris Rezende e Maguito Vilela. Outro dado preocupante para Mendanha: o bolsonarismo o rejeita e não admite sequer se sentar à mesa para discutir uma possível filiação ao PL.
É que Mendanha mantém representantes do PT e PSB em seu secretariado – Adriano Montovani e Willian Panda -, o que contraria políticos de direita e próximos de Jair Bolsonaro em Goiás. Um dos membros da direita e do bolsonarismo em Goiás, o ativista de redes sociais Gustavo Gayer apareceu na mídia para criticar o prefeito Gustavo Mendanha: “O prefeito de Aparecida faz jogo duplo, quer agradar a todos, inclusive a esquerda. Recebeu a deputada Adriana Accorsi e nomeia membros da esquerda em sua equipe. Estou decepcionado com Gustavo Mendanha.”
Assim, Gustavo Mendanha terá que buscar abrigo no PSDB de Marconi Perillo ou se filiar ao nanico PTC do deputado estadual Cláudio Meirelles, o que é muito pouco para alguém se apresentar como candidato competitivo ao Palácio das Esmeraldas. (H.L.)
