O empresariado de Aparecida, que tem tradição de trabalho e empenho a favor do crescimento econômico não só do município, mas também do próprio Estado de Goiás, comprova mais uma vez o seu senso de responsabilidade e poder de iniciativa ao se movimentar em busca de uma reação à estagnação da economia aparecidense.
Nos últimos anos, houve notável queda nos investimentos produtivos no município, agravados pela incidência da pandemia do novo coronavírus – que, aliás, ameaça novo repique, através da variável Ômicron, originária da África.
A articulação em curso entre os grandes empreendedores com negócios em Aparecida tem o objetivo de reabrir os canais de interlocução com grandes investidores e empresas de porte, que, a exemplo do Guaraná Mineiro, cancelaram planos para instalação de fábricas no município e deixaram de gerar os milhares e necessários de empregos para a população local.
Merece elogios, assim, a realização do recente seminário de comércio exterior, promovido pela Associação Comercial e Industrial de Aparecida, sob o comando de Leopoldo Moreira. O evento reuniu, de forma presencial e online, mais de 500 empresários e investidores, especialistas do comércio exterior e representantes diplomáticos, com objetivo de incentivar a internacionalização das empresas e indústrias para competitividade na exportação e crescimento econômico.
Aparecida tem sete polos empresariais: Cidade Empresarial (complexo de comércio e de serviços), Polo Industrial Vice-presidente José Alencar, Polo Empresarial Goiás, Distrito Municipal Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Dimag), Distrito Industrial de Aparecida de Goiânia (Daiag), Polo de Reciclagem e o All Park Empresarial. Todos eles, no momento, estagnados e sem novos investimentos para ampliar o parque fabril de cada um.
Compete agora ao prefeito Gustavo Mendanha dar a sua contribuição para recuperar as posições perdidas no Ranking de Competitividade dos Municípios, queda que ocorreu na sua gestão, abandonando a intransigência política ou partidária e se dispondo ao diálogo em favor dos interesses do município, das suas classes produtoras e da sua população, em última análise a maior beneficiária da geração de renda e emprego.
Os empresários aparecidenses são os verdadeiros motores que impulsionam o desenvolvimento do município. Que eles sejam ouvidos e considerados em suas preocupações e sugestões para a recuperação das bases sobre a qual se assenta o mundo dos negócios e do trabalho no 2º centro urbano mais habitado do Estado.