Unifan é premiada em duas categorias do Prêmio SBPC-GO de Popularização da Ciência
Ação em o objetivo de reconhecer e estimular acadêmicos de graduação, pós-graduação e concluintes dos cursos no período de até um ano após a conclusão
Da Redação
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – Regional Goiás (SBPC/GO) divulgou, no dia 25 de novembro, o resultado do Prêmio SBPC/GO de Popularização da Ciência, edição 2021. Criado para promover a popularização da ciência e do conhecimento e diminuir a distância entre a produção do conhecimento científico e a sociedade, o Prêmio também tem o objetivo de reconhecer e estimular acadêmicos de graduação, pós-graduação e concluintes dos cursos no período de até um ano após a conclusão.
A Unifan se sobressaiu com três pesquisas premiadas em duas das seis categorias: Ciências da Saúde e Letras e Linguística. Os trabalhos irão integrar um livro, cujo público alvo será formado por professores e alunos do ensino médio. A cerimônia de premiação será realizada em 2022.
Na área de Ciências da Saúde foi premiado em primeiro lugar o trabalho “Vulnerabilidade e Covid 19: Uma análise sociodemográfica em Aparecida de Goiânia” da acadêmica de Medicina Savianny Gonçalves Rodrigues e em quarto lugar o trabalho “Saneamento Básico e Saúde Pública: Relações, Desigualdades e Desafios em Aparecida de Goiânia” do acadêmico de Medicina Daniel Rodrigues Silva Filho. Ambas as pesquisas que, contaram com a orientação da Professora Dra. Márcia Cristina Hizim Pelá e com a coorientação da Mestra Francispaula Luciano (egressa da Unifan), foram desenvolvidas no grupo Poli(S)íntese – Grupo Transdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Educação e Cidades da Unifan.
Segundo a professora Márcia Pelá, este resultado é fruto de um trabalho sério e profícuo que a Unifan vem desenvolvendo ao longo destes anos em prol da pesquisa, da ciência e da vida. “A formação científica dos nossos acadêmicos faz parte deste processo, uma vez que o conhecimento científico é o conhecimento da própria vida. A pandemia provocada pela Covid 19 nos mostrou isso: a nossa civilização não sobrevive sem a ciência. De esta forma, é de extrema importância ver que os nossos acadêmicos foram agraciados com um prêmio que visa popularizar a ciência e que possibilita gerar um círculo virtuoso entre a sociedade e a universidade”, comenta a docente.
“Participar do grupo Poli(S)íntese é extremamente gratificante, me faz evoluir como acadêmica e também como pessoa. O universo da pesquisa científica é muito abrangente e o grupo fornece a orientação e apoio necessário para nos encontrarmos dentro desse ambiente, entendendo o processo e as vertentes da pesquisa, nos desafiando na busca pelo conhecimento e tornando a pesquisa prazerosa. E foi dessa forma que desenvolvemos o trabalho selecionado no prêmio da SBPC/GO”, ressalta a acadêmica Savianny Rodrigues.
“Realizar o projeto de pesquisa intitulado durante a pandemia foi desafiador, mas ao mesmo tempo agregou-se experiência e conhecimento, mesmo neste momento difícil que vivemos. O reconhecimento que obtivemos através do 4° Lugar no VIII Prêmio SBPC/GO de Popularização da Ciência na modalidade Ciências da Saúde demonstra o eficiente trabalho que o Grupo Poli(S)íntese realiza na elaboração e propagação da ciência”, afirma o acadêmico de medicina Daniel Rodrigues .
Já na área Letras e Linguística a Unifan foi premiada em 1º lugar com o trabalho “Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo de Educação Literária”, desenvolvido pelo acadêmico de Letras Paulo Ricardo Ribeiro da Costa, do curso de Letras, sob a orientação do professor Dr. Kesley Mariano da Silva e a coorientação do Professor Ms. Newton Paulo Monteiro, coordenador do curso de Letras do Centro Universitário Alfredo Nasser.
“A paixão pela literatura e a atenção aos acontecimentos atuais no mundo à sua volta são marcas distintivas do acadêmico em sua escrita. Portanto, orientar o Paulo (hoje já graduado) foi uma atividade empolgante, tendo em vista seu gosto pela leitura e literatura, bem como sua curiosidade por compreender os processos que envolvem as ações de ensinar e aprender literariamente, o que fizeram deste, um grande trabalho” destaca o professor Kesley.
A pesquisa discute também o recurso tecnológico, que pode funcionar tanto como instrumento aliado quanto contrário ao usuário/estudante, se não for utilizado de maneira correta. A intencionalidade pedagógica do educador faz com que ele, neste processo, jamais seja substituído pelos equipamentos e sistemas. Por isso, a formação constante, atual e ativa do professor é essencial.
O acadêmico egresso, Paulo Ricardo, do Centro Universitário Alfredo Nasser, agradece e reconhece que a elaboração deste trabalho e a realização desta pesquisa é um resultado conquistado a muitas mãos, “afinal, cada professor, colega, familiar e amigo esteve intrinsecamente envolvido em seu processo de formação humana e crítica, o que resultou em um grande artigo”, destaca Paulo Ricardo.