Ontem, 9, em um encontro festivo com jornalistas de diferentes veículos de comunicação de Goiânia e Região Metropolitana, no Palácio das Esmeraldas, o governador Ronaldo Caiado agradeceu o papel fundamental da imprensa no apoio ao combate à pandemia da Covid-19 e, por mostrar os déficits que existem em diversas áreas em Goiás. De acordo com Caiado, esse trabalho o ajuda, juntamente com sua equipe, a pensar em novas políticas públicas que beneficiam profundamente os goianos.
O governador afirmou ainda que a imprensa alavancou campanha em defesa da vida nos momentos mais difíceis da pandemia, mesmo o governo de Goiás não tendo “um centavo para comunicar nada em uma campanha (durante início da pandemia de Covid-19). E vocês ombrearam essa luta, independentemente de posição político-partidária”. O chefe do Executivo goiano disse ainda que foi pelo noticiário que depreendeu a necessidade de se criar o programa Pra Ter Onde Morar, benefício que concede um valor mensal de R$ 350 para assegurar a famílias em vulnerabilidade social e a estudantes o direito à moradia.
Vale salientarmos aqui que, um dos princípios básicos e fundamentais do jornalismo é o de atuar como um agente independente de transformação e melhoria da qualidade de vida da população, com credibilidade, respeito e transparência. Para que isso ocorra de forma equilibrada, é preciso que os veículos de comunicação, o Poder Público e a sociedade civil organizada atuem de forma conjunta. Superando as diferenças e pensando, unicamente, em um bem maior coletivo.
Ao contrário do que acontece na relação do Diário de Aparecida com as secretarias e assessorias de comunicação de todo o Estado e, inclusive, de âmbito nacional, quando a Prefeitura de Aparecida de Goiânia se recusa a responder nossas solicitações e questionamentos, mais do que um dilema ético e moral das diretrizes que cerceiam à gestão pública, cria-se um desserviço aos aparecidenses que anseiam por transparência com os gastos públicos, afinal cada centavo é dos contribuintes.
Não se pode dizer que em um município com mais de 600 mil habitantes não existem mazelas, bem como melhorias que possam ser feitas ou muito menos tentar censurar a liberdade constitucional de veículos que expõem que as propagandas veiculadas em outras cidades não passam de fake news em detrimento de um projeto político pessoal do gestor de Aparecida. Afinal, esse é o papel da imprensa, mostrar os fatos tais como são e dar voz à sociedade na luta por melhorias.
