Família retrata a realidade de centenas de aparecidenses que pedem ajuda para sobreviver
Cidadãos que não sabem mais onde recorrer para garantir o mínimo para comer. O Diário de Aparecida um apelo aos seus leitores para estender a mão a história exposta neste página
Ana Paula Arantes
Tainara Ferreira Alves, 24 anos, moradora da Rua Bazalt, quadra 34 Lote, 01, Setor Virgínia Park é uma daqueles aparecidenses que estão sofrendo privações de condições mínimas de sobrevivência. Em entrevista ao Diário de Aparecida ele abriu o coração e contou parte da situação atual que ela, o marido, Gilberto de Moraes Santos, 32 anos e o filhinho de 1 ano e 7 meses, estão vivendo.
“Precisamos de uma canto para morar, uma casa com urgência, moramos de favor, a qualquer hora podemos ser mandados embora. Meu marido agora que arrumou um ʽbicoʽ, eu estou desempregada. Onde moro, está faltando telhas, e o dono ainda colocou a placa de venda tem três dias. Meu marido é trabalhador, tem as mãos calejadas pelos lotes que pega para capinar .
Gilberto de Moraes Santos, marido de Tainara, é pedreiro, mas está fazendo bico como servente devido a falta dos documentos pessoais. Segundo ela, Gilberto foi por ser trabalhador e socorrer o estado de escassez que ele, o filho e a mulher estão passando. Ela contou que há seis meses está morando no atual endereço, mas sua saga é antiga, apesar de ser uma pessoa jovem.
“Meu medo é de sermos despejados. Viemos de Americano do Brasil (95 Km de Aparecida de Goiânia), lá fomos despejados do aluguel e viemos para cá. Penso muito no meu filho, meu pedido de ajuda é mais por ele (disse emocionada), sofri muito nas casas dos outros, meu pai morreu e tenho medo de alguma coisa acontecer comigo e meu filho viver com terceiros. O mais quero é trabalhar, mas preciso de uma vaga no Cmei (Centros Municipais de Educação Infantil)”, pediu.
Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) solicitando que a situação da família fosse encaminhada a pasta e tão logo providencie o cadastro no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Tainara nunca foi visitada por ações sociais da prefeitura de Aparecida. Nossa reportagem a orientou para que procurassem também os serviços do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Pelas palavras de Tainara, quando a assistência social itinerante atende próximo da casa dela, ela não consegue ir por todas as vezes não ter o dinheiro para pagar a passagem, por problemas como este.
Contato para ajuda
Pedimos a Tainara uma conta bancária a fim de divulgação e para que os leitores sensibilizados possam ter como estender a mão com ajuda financeira. Ela nos passou o número da chave PIX (Pagamento Instantâneo Brasileiro) de seu vizinho, Gustavo Alves, 706.235.731-64, Banco Bradesco.