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Polícia desarticula quadrilha composta por travestis no Setor Santa Luzia

Grupo composto por prostitutas, praticava crimes de roubo, tráfico de drogas, extorsão e furtos na área dos motéis em Aparecida de Goiânia

Suely Carvalho

Após diversas ocorrências registradas, [entre os meses de julho e dezembro foram 9] e uma minuciosa investigação do serviço de inteligência do Comando de Policiamento Especializado (CPE), foi desbaratinada na última quinta-feira, 5, uma associação criminosa  composta por travestis que atuava na área dos motéis localizados no Sítio Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia.

Às 3h da manhã a equipe CPE foi acionada, para atender uma ocorrência de furto no hotel República Maktsuri, onde moram dezenas de travestis que se prostituem continuamente naquela área. Lá se encontrava a travesti, José Rodrigo da Silva, conhecida como “Bruna”. Ela informou às equipes de CPE que presenciou o roubo praticado contra a vítima, Caio Patrick Guimarães. Segundo Bruna as travestis conhecidas como Bárbara e Natália (e outras não identificadas) teriam participado do referido roubo e sabiam da localização do relógio da marca ROLEX (avaliado em R$ 50.000,00), da caixa de som JBL Party 100 (avaliada em R$ 3.000,00), e do celular I Phone 12 Pro Max (avaliado em R$ 10.000,00).

Diante dos fatos, “Bruna” encaminhou a equipe até o Hostel Mantovanny, onde também residem outras dezenas de travestis.  No recinto, os policiais efetuaram a prisão de “Bárbara”, identificado posteriormente como Willian Vagner da Silva Souza e “Natália”, identificado como Luiz José Farias Neto, estes confirmaram que participaram do roubo, explicando que  drogaram a vítima com a droga, conhecida como Key, e depois lhe agrediram subtraindo os seus pertences.

Receptador das mercadorias roubadas também foi preso

Ao serem questionados de onde estariam os pertences da vítima, os travestis informaram que já haviam  repassados a um indivíduo, que era o responsável pela receptação das mercadorias roubadas. O homem identificado como, Carlos Eduardo Gomes, de acordo com “Natália”, estava com a caixa JBL em seu quarto, e o iPhone que teria sido vendido a ele por R$ 1,4 mil. Cujo lucro teria sido dividido entre os participantes.

Ela informou ainda que o receptador iria avaliar o relógio Rolex, e se esse fosse verdadeiro, iria vender no Estado de São Paulo e dividir o proveito criminoso do crime com as travestis associadas ao evento criminoso.

No Conjunto Cruzeiro do Sul, Carlos Eduardo foi preso e confessou estar com os objetos roubados, que estavam dentro de um quarto onde havia uma mesa que ele usava para manusear aparelhos celulares. Imediatamente entregou os objetos à equipe. Com ele fora apreendido outro celular I Phone que ele confirmou ter sido também adquirido de outros travestis.

“A vítima, Caio Patrick, reconheceu as travestis “Bárbara e Natália” como as autoras do roubo. Os três envolvidos foram presos. Foi necessário a utilização do Uso Seletivo da Força (através de cassetete) com a travesti Natália , que durante abordagem policial resistiu a prisão com socos e pontapés”, contou o major Wanderley Moura, assessor de comunicação do 2° Comando Regional de Polícia Militar (2° CRPM) de Aparecida de Goiânia, durante entrevista ao Diário de Aparecida. (S.C.)

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