Estado quita dívidas, inaugura policlínicas e regionaliza atendimento
Em três anos, Unidades de Terapia Intensiva saltam de 254, em 2019, para 660 leitos em todo Estado, mostra balanço do antes e agora. Obras paralisadas são concluídas e entregues à população, como Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, e policlínicas regionais em Posse, Quirinópolis e Goianésia
Em três anos, o governador Ronaldo Caiado alcançou resultados positivos ao regionalizar os serviços de saúde, garantir eficiência na gestão de recursos e ampliar a estrutura hospitalar. Um dos destaques é o aumento no número de Unidades Terapia Intensiva (UTIs), que subiu de 254 instaladas em apenas três municípios, em 2019, para 660 leitos, com benefício direto a 20 municípios. Além disso, a atual condução administrativa rompeu com 13 meses de dívidas com os municípios, um débito assumido de R$ 138,6 milhões, e assegurou o pagamento em dia de R$ 643,6 milhões para custeio de programas na área.
A retomada de obras paralisadas deu novo ritmo à estruturação da rede de atendimento médico estadual. Três policlínicas já foram inauguradas e outras três estão em fase de conclusão. O Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, foi entregue à população após anos de espera, e a administração estadual retomou a licitação do Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás. A assistência própria foi descentralizada. Passou de 18 unidades concentradas na Região Metropolitana de Goiânia para 28 unidades em todo o estado.
“Vamos escrever outra história no Estado de Goiás”, garantiu o governador ao mencionar a ruptura com a postura adotada durante 20 anos no Estado, que não priorizava o cidadão goiano. “As pessoas vão se sentir orgulhosas em morar em Goiás. O dinheiro, quando não é roubado, chega ao cidadão, as pessoas vivem dignamente”, defendeu ao mencionar que sua gestão está pactuada em “cuidar das pessoas” e “devolver Goiás aos goianos”.
O trabalho realizado transformou a realidade da população que precisa de assistência médica em Goiás. Anteriormente, os leitos de UTI eram limitados a três dos 246 municípios goianos: Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. O número saltou de 254, em 2019, para atuais 660 leitos de UTI, divididos em 605 de UTIs adulto, 45 pediátricas e 10 neonatais com abrangência a todas as regiões do Estado. “É uma determinação do governador avançarmos na regionalização da saúde em nosso Estado de forma a diminuir as distâncias e dar dignidade para o cidadão do interior do nosso Estado”, afirmou o titular da Secretaria de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.
Caiado corrigiu problemas como a falta de repasses de verbas destinadas à saúde aos municípios, que chegaram a ficar 13 meses sem receber. O valor da dívida alcançou R$ 138,6 milhões, de forma que o débito com as prefeituras gerou um termo de ajuste de gestão, assinado pelo governador Ronaldo Caiado para o parcelamento e a quitação da dívida até o fim de 2022.
“Os municípios, em 2016, 2017 e 2018, tiveram que fazer remanejamento de recursos para cobrir esta conta”, relatou. “No atual governo, a contrapartida do Estado é paga em dia. O Governo de Goiás honra os compromissos”, destacou Caiado ao reforçar que trabalha com responsabilidade.
O compromisso assumido engloba pagar os atrasados e ainda manter os repasses em dia para atender aos municípios. Em três anos, foram pagos mais de R$ 643,6 milhões em contrapartidas obrigatórias. Desse valor, R$ 139,9 milhões foram destinados a um repasse extraordinário, feito em dezembro de 2020, com o intuito de auxiliar no combate à Covid-19 nos municípios. “Isso é o que eu falo que é governar com honestidade, com transparência. Eu nunca atrasei nenhum dia um repasse para prefeito. E recebi o estado quebrado, falido, não tinha condições e nunca usei um real de um prefeito”, afirmou Caiado.
Obras
Goiás possuía seis unidades de assistência especializada com obras paralisadas, além dos hospitais em Uruaçu e Águas Lindas de Goiás. A atual gestão atuou para concluir e colocar as unidades à disposição da população.
As Policlínicas em Posse, Quirinópolis e Goianésia estão em pleno funcionamento. Para consolidar uma resposta integral ao problema, as unidades localizadas na cidade de Goiás, Formosa e São Luís de Montes Belos estão em fase final de estruturação para abrirem as portas ainda no início deste ano.
Paralelamente, o Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, foi concluído e encontra-se em funcionamento, um marco para a região. Já o Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás está com processo de licitação retomado. “Meu objetivo é fazer com que o dinheiro seja aplicado para melhorar a vida das pessoas”, afirmou o governador.
O Governo do Estado priorizou ainda descentralizar as unidades de saúde que compõem a rede assistencial em Goiás, antes restrita a 18 unidades na Região Metropolitana de Goiânia. Seis hospitais já foram abertos e a rede assistencial própria passou a contar com 28 unidades em diferentes localidades para assegurar assistência mais próxima para o cidadão que reside no interior.
O governador Ronaldo Caiado tomou providências para suprir outra demanda, que clama há anos por soluções concretas no Estado, que é a estruturação de um serviço de pediatria que atenda todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência no setor para o Estado.
Hospital da Criança
Em ação recente, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, adquiriu o Hospital do Servidor, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor de R$ 128.806.908,96 foi pago, na íntegra, dia 30 de dezembro.
No local funcionará uma nova unidade estadual, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), que já está em fase final de estruturação para entrar em atividade nos próximos dias. “É para ter o top da medicina. Criança em Goiás que tem má formação congênita, doenças cardiológicas graves não vai mais para São Paulo, vai para Goiânia para ter cirurgia de padrão internacional”, pontuou o governador.
“Olha só que maravilha, aquele hospital todo ali para a criança, seja ela recém-nascida, jovem com 12 anos, 14 anos de idade. Isso tudo será referência não só no Centro-Oeste”, destacou Caiado. “Nenhum outro Estado tem essa estrutura como a nossa. Teremos um hospital digno, o Hospital da Criança”, concluiu.