Mesmo com a proximidade das convenções partidárias (20 de julho a 5 de agosto), os partidos de oposição em Goiás – PSDB, PL, PT, Patriota, PTC e PC do B – não conseguem mobilizar nomes capazes de garantir vagas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.
Pelos resultados das eleições de 2018, a oposição está restrita a três deputados federais e dez deputados estaduais, o que permite antever um cenário nada promissor para o pleito deste ano. Com a vigência da federação – união de partidos por quatro anos – fica mais difícil a oposição conquistar cadeiras no Legislativo em Goiás.
Apenas o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e a deputada estadual Adriana Accorsi (PT) são apresentados como as “novidades” da oposição para a disputa às 17 cadeiras à Câmara Federal.
Oposição fraca
A oposição atualmente está limitada a 10 parlamentares de um total de 41 deputados estaduais, não consegue repercussão na sociedade, com seus discursos nem mesmo barulhentos. Na história da Assembleia Legislativa, a atual legislatura é uma das mais fracas em qualidade de desempenho da oposição, de propostas e pronunciamentos da tribuna da Casa.
A um Legislativo que já teve oradores como Henrique Santillo, Adhemar Santillo, Derval de Paiva, Eurico Barbosa, Lincoln de Paiva, Olímpio Jayme e tantos outros, a bancada de oposição, atualmente, não apresenta nenhum parlamentar com a qualidade de seus antecessores.
São esses os 10 oposicionistas ao governo Caiado: Alysson Lima (Solidariedade), Antônio Gomide (PT), Cláudio Meirelles (PTC), Delegada Adriana Accorsi (PT), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Gustavo Sebba (PSDB), Helio de Sousa (PSDB) Lêda Borges (PSDB) e Major Araújo (PSL).
O PSDB não consegue atuação consistente na cobrança dos atos de governo na Assembleia Legislativa, mesmo porque, durante 20 anos, esteve no poder e virou “telhado de vidro”. Falta, assim, aos tucanos, coerência para cobrar atos do governo.
Nos discursos dos deputados da oposição, não se cobra de Ronaldo Caiado firmeza no combate à corrupção e no zelo do dinheiro público, porque é uma marca diferenciada do governador. Nesses três de gestão, Caiado tem sido firme em exonerar qualquer membro do governo que tenha cometido qualquer ato de irregularidade, por menor que seja o deslize. (H.L.)