Polícia investiga se houve Violência Obstétrica nos dois casos de fratura de recém-nascidos

Suely Carvalho

Durante entrevista na manhã desta terça-feira, 11, ao jornal Diário de Aparecida, a autônoma Vanessa Vieira Tomé, mãe do pequeno João Gabriel, nascido no último dia 18 de dezembro de 2021, na Maternidade Marlene Teixeira, e teve o braço esquerdo fraturado durante o parto, desabafou, “Continuo sustentado que o meu bebê teve o braço quebrado durante o parto. Durante o pré-natal, todos os exames e ultrassons que foram feitos, indicavam um parto normal sem complicações, e o João Lucas não possuía nenhuma anomalia”, explicou.

Segundo ela uma das profissionais que participaram do parto efetuou uma manobra brusca sem necessidade no momento que João Lucas já estava nascendo, “quando ele já estava saindo, não sei se foi a médica ou enfermeira, subiu e apoiou o braço em cima do meu abdômen e outra enfermeira a puxou, dizendo que não necessitava, pois ele já estava vindo. Eles não precisavam ter feito essa violência comigo”, ressaltou.

João Gabriel está bem e na tarde desta terça-feira, 11, passou por uma nova consulta ao pediatra, encaminhado pela Secretaria de saúde de Aparecida de Goiânia para o Hospital das Clínicas, “ eles agora estão me dando assistência nas consultas. Mas eu quero que tudo seja esclarecido”, justificou.

O outro caso que veio à tona após a denúncia de Vanessa   também ocorreu na Maternidade, com o nascimento de Luna Bragança, no dia 5 de dezembro. Um dia após o parto foi feito um raio-x no bebê detectando que o mesmo estava com a clavícula quebrada. Foi solicitado uma consulta ao pediatra, que somente onze dias depois foi viabilizada pela Prefeitura de Aparecida, Jaqueline Bragança e o marido, denunciaram à polícia que a Clavícula da bebê foi quebrada durante o parto e que a lesão poderia ter sido evitada.