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Rede Estadual de Hemocentros alerta para níveis críticos no estoque de sangue e plaquetas em Goiás

Número de doadores caiu em Goiânia e no interior. Apoio da população é imprescindível para reverter este quadro

A Rede Estadual de Hemocentros – Rede Hemo registrou neste mês de janeiro um déficit de 41% em seu estoque de sangue e hemocomponentes. Nesse mesmo período, em 2021, o déficit era de 22%. Segundo a diretora técnica da unidade, Ana Cristina Novais, diante do aumento de casos de covid-19 e influenza, muitos doadores frequentes deixaram de ir ao Hemocentro neste período de férias, enquanto a demanda por sangue aumentou. “O número de doadores voluntários caiu e estamos com a coleta abaixo do ideal, por isso, pedimos a toda população que está em boas condições de saúde que venha até uma das nossas unidades e nos ajude a continuar salvando vidas”, reforça Ana Cristina.

Para reverter este quadro, a equipe de captação vem intensificando as ações em busca de doadores voluntários. “Nós temos um serviço de busca ativa de doadores por meio de ligações, e-mails e redes sociais. Neste momento, também temos contado com a imprensa para chamar a atenção da população para importância da doação de sangue e o quanto ela se faz necessária”. Além disso, a Rede Hemo mantém parcerias com empresas e instituições para realização de campanhas internas e externas, com apoio da unidade móvel, que realiza ações em toda a região metropolitana de Goiânia.

A diretora também destaca que houve um aumento considerável da demanda de sangue pelas unidades de saúde do Estado. “Neste período do ano temos um aumento relacionado a casos dengue, atendimento aos hospitais de urgência, o que também eleva a procura de hemocomponentes”, afirma.

Plaquetas

Outro desafio que a Rede Hemo tem enfrentado é a redução do estoque de plaquetas. Ana Cristina explica que há uma grande demanda para esse tipo de hemocomponente que é utilizado no tratamento de doenças como dengue, covid-19, além de acidentes, quimioterapia e intervenções cirúrgicas. “Pedimos a todos os doadores de plaquetas que entrem em contato com o nosso setor de captação pelo telefone 3231-7925 e agendem suas doações. É importante lembrar que os hemocomponentes não podem ser fabricados, por isso, dependemos exclusivamente do gesto voluntário para atender as 222 unidades de saúde do nosso Estado”.

Doação agendada

Ana Cristina lembra que todas as unidades da Rede Hemo disponibilizam o serviço de agendamento para os doadores. “Para tornar nosso atendimento mais ágil e eficiente, o voluntário pode acessar o site agenda.hemocentro.org.br ou ligar no telefone 0800 642 0457 para escolher o melhor dia e horário para a coleta de sangue ou para o cadastro como doador de medula óssea”, pontua.

Quem pode doar?

Para fazer uma doação de sangue é necessário estar saudável, ter peso acima de 50 kg, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e idade entre 16 e 69 anos, sendo que antes de completar 18 anos é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis. Quem tomou a vacina da febre amarela deve aguardar 30 dias para fazer uma doação. Já para vacina contra gripe, o prazo é de 48 horas. No caso da vacina contra o novo coronavírus é preciso esperar 48 horas após a dose de Coronavac, e sete dias após a aplicação das demais. Pessoas que tiveram contato com pacientes infectados ou com suspeita de covid-19 devem ficar 14 dias sem poder doar. Já para quem foi considerado caso suspeito ou confirmado, o prazo de inaptidão é de 30 dias após a remissão dos sintomas.

Serviço:

Onde doar? Hemocentro Estadual Coordenador Professor Nion Albernaz (Avenida Anhanguera, nº 5.195, Setor Coimbra), em Goiânia e unidades da Rede Hemo no interior do Estado – Rio Verde, Jataí, Catalão, Ceres, Iporá, Quirinópolis, Formosa e Porangatu.

Quando doar? De segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e em Goiânia, também aos sábados, das 8 às 12 horas.

Como solicitar a unidade móvel? Entre em contato pelo telefone (62) 3231-7925 ou pelo e-mail [email protected].

 

Assessoria de Imprensa Idtech

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