Editorial

Desmoronou

A base do ex-prefeito Gustavo Mendanha em Aparecida praticamente desmoronou. Antigos apoiadores, como o deputado Max Menezes, bandearam-se para a campanha da reeleição do governador Ronaldo Caiado, enquanto os 25 vereadores – todos anteriormente comprometidos com Mendanha – também se dividiram, alguns transpondo-se também para a campanha de Caiado e outros abandonando João Campos, o candidato a senador na chapa do ex-prefeito.

 

A última pesquisa Serpes, a de maior credibilidade em Goiás, trouxe também um dado revolucionário: na região Centro do Estado, onde se localizam os 330 mil eleitores aparecidenses, Caiado vence com quase 15 pontos de vantagem. Isso prenuncia o que ninguém imaginava, ou seja, uma derrota de Mendanha dentro do seu próprio terreiro eleitoral.

 

O insucesso nas urnas terá consequência dramáticas para aquele que já foi uma das promessas da política estadual, mas cometeu uma série de equívocos – o Jornal Opção o chama de “mestre dos erros” – e acabou como um candidato a governador nanico e isolado, sem estrutura, sem partidos, sem tempo de propaganda no rádio e televisão e sem apoiadores de peso.

 

Massacrado em 2 de outubro, Mendanha estará condenado ao ostracismo, sendo obrigado a esperar até 2026 para tentar uma nova eleição majoritária – mas, daqui a 4 anos, quem vai querer bancar mais uma aventura como a sua neste ano? Provavelmente, ninguém.

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