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Rogério Cruz: conciliação e diálogo foram decisivos para resolver a polêmica do IPTU

Da Redação

A crise em torno do aumento do IPTU em Goiânia acabou servindo para reafirmar o estilo conciliador que é a característica mais forte que ele tem tanto pessoal quanto politicamente.

Rogério Cruz foi convocado para a vaga de vice na chapa de Maguito Vilela exatamente por isso – ser um pacificador. Tal e qual, aliás, o próprio Maguito, que sempre foi uma líder que buscava prioritariamente o diálogo, até mesmo com adversários.

Ninguém, em qualquer parte do mundo, gosta de pagar impostos. Com o IPTU, em Goiânia, não seria diferente. E ainda mais quando se sabe que, periodicamente, quem cobra tributos, ou seja, ou Poder Público, é obrigado a colocar na mesa temas desagradáveis como aumentos ou reajustes.

Diante da surpresa dos donos de imóveis, que se depararam com boletos maiores dos que imaginavam, a reação foi forte. A Câmara de Vereadores, que teve oportunidade de examinar a fundo a questão quando o respectivo projeto foi encaminhado pelo Paço Municipal, não o fez. Lançada a majoração nas guias de recolhimento do IPTU, houve protestos. E aí os vereadores, espertamente, tentaram lavar as mãos, promovendo o que o jornal O Popular, o mais tradicional do Estado, classificou como “circo”, com parlamentares portando armas de fogo e se vestindo como palhaços para explorar a onda popular contra os novos valores do imposto.

Com tudo isso, criou-se a oportunidade perfeita para que Rogério Cruz mostrasse, mais uma vez, agora no importante cargo de autoridade número um da capital, a sua sensatez e moderação. E ele achou a saída.

Cruz e o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, chegaram a um acordo que fixa em 45% o teto do reajuste do IPTU na capital. Ainda não se sabe como exatamente esse redutor vai funcionar nem detalhadamente quantos contribuintes serão beneficiados, mas não se trata de pouca coisa.

O plano acertado entre o prefeito e os vereadores prevê descontos automáticos para os proprietários de imóveis para manter o valor da taxa no percentual estipulado. E com um aceno especial para a população: por iniciativa de Rogério Cruz, os contribuintes que porventura não concordem com os valores do imposto terão os prazos para recurso estendidos até 31 de dezembro deste ano para solicitar revisão na prefeitura de Goiânia

E uma boa notícia: no final das contas, haverá outros reflexos, também: a busca por uma solução conjunta para o índice de reajuste do IPTU acabou se constituindo em mais uma etapa na relação de diálogo entre o Executivo e o Legislativo, na capital.

Desde o primeiro ano de mandato de Rogério Cruz no Paço Municipal, vereadores são consultados sobre temas da gestão municipal. Como se sabe, o próprio prefeito, politicamente falando, tem sua origem na Câmara, e isso faz com que o diálogo seja um movimento natural entre as partes.

O acordo estabelecido na reunião entre Rogério e Romário também gera outros efeitos positivos. Segundo os vereadores, um desfecho conjunto abre espaço para que projetos de interesse de Goiânia continuem a tramitar na Câmara Municipal.

E isso tanto é verdade que, na sequência, a questão da renovação do Plano Diretor para Goiânia foi destravada. O projeto de lei complementar 023/2019, que atualiza o PDG, foi aprovada sem crise pela Câmara Municipal, com 25 votos a favor, 6 contra e 3 ausências.

O Plano Diretor estabelece as regras para expansão e adensamento urbanos de Goiânia, com impacto ambiental e na qualidade de vida da população para os próximos dez anos, segue para a sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). É um documento legal da maior importância para o futuro da capital, agora praticamente já em vigor. Mais um ponto para o prefeito.

Primeiro ano de mandato mostrou estilo humilde e discreto, porém firme na direção

O destino colocou nos ombros de Rogério Cruz um pesado encargo: governar uma das 27 capitais brasileiras, com uma população de mais de 1,5 milhão de habitantes e desafios de grandeza correspondentes. Cruz não se assustou: assumiu a cadeira número um do Paço Municipal, baixou a cabeça e meteu as mãos à obra.

Um ano se passou e já se podem apresentar as primeiras avaliações. Uma: o prefeito é um homem de paz, não belicoso, que prefere o caminho do entendimento a estimular conflitos. Outro: detesta pirotecnias. E mais: sua gestão é voltada para cuidar globalmente da capital e dos seus habitantes, dando, como em nenhuma outra gestão anterior, uma atenção especial para os segmentos vulneráveis e suas necessidades. Não há áreas mais importantes que outras.

Esse último item foi marcado por uma verdadeira façanha: em menos de dois meses de gestão, o primeiro prefeito negro da história de Goiânia implantou as duas principais promessas de Maguito Vilela na área social, ou seja, o IPTU Social e a Renda Famílias. Esses programas estão completando um ano de funcionando, beneficiando mais de 30 mil famílias em todos os cantos da capital.

Ao assumir, Rogério Cruz recebeu pronto um pacote de grandes obras, deixadas inacabadas por Iris Rezende. Aos poucos, foi retomando uma e outra, porém abrindo espaço para o fortalecimento da frente de serviços públicos institucionalmente sob responsabilidade do município: a Educação, a vacinação contra a Covid-19, a limpeza e o conserto das ruas, o apoio às atividades culturais (decisivo em tempos de pandemia) e todo o varejo que responde às demandas dos moradores de Goiânia.

Importante lembrar: depois de Iris Rezende, que foi um prefeito de forte presença na vida cotidiana da capital, a administração não sofreu nenhuma interrupção na sua continuidade. O atendimento seguiu dentro da mais absoluta normalidade, com a situação fiscal mantida em dia para garantir que os pagamentos, tanto do funcionalismo quanto de fornecedores, tenham assegurada a pontualidade.

Que ninguém espere rompantes do atual prefeito de Goiânia. Ele não é assim. Ao contrário, é um homem de convicções cristãs que adota a humildade como regra da sua vida privada e faz o mesmo quanto a sua carreira pública, significando força e não fraqueza. Por sorte, Rogério Cruz tem como parceiro o presidente da Câmara Romário Policarpo, um jovem com as mesmas características pacificadoras. O prefeito é firme e não tem medo das suas responsabilidades, ainda que, como em todos os postos decisórios de destaque, muitas vezes contrariando interesses. A sua arma secreta é a paciência, indispensável para conciliar os contrários e escolher o caminho do bem.00

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