Reeducandos trabalham em plantação de milho para ajudar comunidade em vulnerabilidade social
Colheita ainda alimentará 134 animais que são criados no local
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), por meio da Seção Agropecuária da Gerência de Produção Agropecuária e Industrial (GPAI), mantém uma lavoura de 13 mil metros quadrados de milho e outra de mil metros quadrados de cana-de-açúcar, na Fazenda-Escola do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O plantio iniciou em dezembro e foi realizado com mão de obra carcerária de quatro detentos dos regimes aberto e semiaberto, que trabalham no local.
O responsável pela Seção Agropecuária, Leonardo de Castro, explica que a expectativa é que a primeira parte da colheita de milho seja realizada por volta do dia 15 de março. “Uma parte do milho tipo pamonha será doada para uma comunidade carente, que fica próximo ao Complexo Prisional. Mais tarde, por volta de junho, colheremos a outra parte e faremos silagem para alimentar o gado leiteiro existente aqui”, conta.
Atualmente são criados na Fazenda-Escola 44 cabeças de gado e 90 suínos. A colheita da cana-de-açúcar, que será realizada em meados de novembro, também será destinada para alimentação destes animais e, segundo Leonardo, ainda há possibilidade de doar uma parte.
Os quatro custodiados que trabalharam no plantio da lavoura recebem salário e a oportunidade de aprender uma nova profissão, além da remição de pena. A cada três dias de trabalho, reduz um dia no total da pena a ser cumprida por eles, conforme determina a Lei de Execução Penal.
Foto: DGAP