Aparecida

Polícia Civil procura de estudante Trans que desapareceu há 6 dias em Aparecida

Mãe está angustiada à procura da jovem, que possui um comportamento exemplar, e teme que alguém tenha feito mal a ela por ser transsexual. Buscas feitas na região do Jardim Dom Bosco, onde o celular foi localizado, não encontraram pistas do paradeiro da moça

Suely Carvalho

 

A diarista Fabricía da Silva Pereira, desesperada, buscou ajuda na imprensa e registrou ocorrência no 1 º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, em busca da filha, a estudante Alícia Marques, de 18 anos, que está desaparecida há 6 dias.

 

A jovem saiu de casa no último sábado, 12, no Jardim Helvécia, em Aparecida e desde então seu paradeiro é desconhecido. A mãe contou durante entrevista ao Diário de Aparecida, que no último domingo, 13, pela manhã, não encontrou a filha no quarto, como de costume. Alicia costumava sair à noite, mas sempre voltava para casa no dia seguinte, nunca havia feito nada parecido.

 

A mãe afirma ainda que a jovem não tinha inimigos, possui um comportamento exemplar e teme que alguém tenha feito mal a filha por ela ser transsexual, “tenho medo de alguém ter feito alguma coisa com ele. Não achar ele bem. Meu maior medo é esse”, desabafou.

 

Fabricía disse que tentou ligar diversas vezes para Alicia, no entanto, o celular já estava desligado e nem mesmo as mensagens eram entregues. O celular foi rastreado e o aparelho foi localizado no Jardim Dom Bosco. Mas, após buscas efetuadas pela polícia na região, nenhuma pista de onde Alícia possa estar foi encontrada.

 

A mãe angustiada espera ter notícias da filha o quanto antes. “Pelo amor de Deus me dê uma notícia, fala, ô eu vi a Alicia, sua filha tá aqui FabrÍcia, só isso. Ó sua filha tá aqui, ela está bem, a gente sabe que ela tá bem, não precisa ficar desse jeito, pode me ligar, me procurar. É só isso. Não quero mais nada. Não tem mais onde eu caçar, procurar, recurso mais eu não tenho, só quero saber onde tá, com quem tá, ela é o amor da minha vida”, declara a mãe em prantos.

No dia do seu desaparecimento, a jovem estudante trans de cabelos vermelhos, estava vestindo uma calça jeans azul-claro, bota preta de salto e blusa de gola alaranjada. Quem tiver informações sobre a localização de Alícia, pode ligar para o número 197, da Polícia Civil.

A delegada Luiza Veneranda, responsável pelo caso, nos informou que ontem, 18, começou a colher os depoimentos de amigos da estudante, para tentar encontrar pistas do que pode ter acontecido. “A Alicia é uma estudante de nível médio, não tem inimigos, não estava namorando, sempre teve um relacionamento muito amoroso com a mãe, com os familiares, não tinha nenhum problema em casa”, descreveu.

Arquivo Pessoal/Fabricía Silva
Arquivo Pessoal/Fabricía Silva

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