300 clientes denunciam Agência de Turismo em Aparecida por golpes na venda de passagens aéreas
Até agora estima-se que a empresa já causou um prejuízo em torno de R$35 mil às vítimas
Suely Carvalho
Desesperados, clientes de uma agência de turismo de Aparecida de Goiânia, protocolaram denúncia no último dia 26 de fevereiro, na Polícia Civil municipal, por terem sido vítimas de um golpe ao comprarem passagens aéreas. Os bilhetes devidamente pagos não foram creditados.
Até agora estima-se que a empresa já causou um prejuízo em torno de R$35 mil. E mais de 300 vítimas já efetuaram denúncia formal.
A agência operava da seguinte maneira: Clientes eram atendidos na primeira vez com todos os protocolos cumpridos.
Satisfeitos, até mesmo indicavam à amigos. Porém, ao procurarem pela segunda vez a empresa, eram vítimas de uma grande farsa.
Durante entrevista ao site Mais Goiás Aparecida, uma das clientes, que preferiu não ser identificada, disse que ela e o filho já tinham feito viagem de Goiânia para Portugal por meio da agência e saiu tudo perfeito.
No entanto, a mulher diz ter sido vítima de golpe ao tentar viajar pela segunda vez com a agência.
“Comprei passagem para ir para o Brasil no dia 10 de fevereiro, com previsão de volta para dia 10 de abril. Ficou R$, 2,2 mil. Paguei à vista para a agência. Depois que efetuei o pagamento, a dona falou que emitiria e me enviaria o bilhete, mas não enviou”, relatou.
A vítima explicou que após efetuar o pagamento das passagens, a dona da agência de viagens não atende aos telefonemas. “Eu ligo e ela não atende.
Quando mando mensagem, ela visualiza e não responde. Nada de passagens, nem de dinheiro. Estou em uma situação que não sei mais o que fazer”, contou.
Uma jovem contou que não conseguiu passar o natal com a família após cair também na armadilha. Gastou cerca de R$ 13,8 mil em passagens e taxas de bagagens de Lisboa para Goiânia, onde passaria o natal com familiares.
Porém, ao tentar embarcar no aeroporto, descobriu que as passagens não foram creditadas pela agência de viagem.
“Demos R$7 mil em dinheiro e pagamos cinco parcelas de R$1,1. Era pra ela (vítima do golpe) ter embarcado dia 3 de dezembro, mas quando chegou no aeroporto, falaram que era tudo falso, nada existia”, contou um familiar da jovem.