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Preso suspeito de matar e atear fogo em homem para esconder relacionamento homoafetivo

Suposto autor do homicídio também teria um relacionamento com uma mulher que estaria grávida

Foto: Polícia Civil


A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), efetuou a prisão cautelar de um jovem de 18 anos que seria o suposto autor do homicídio de Heder Henrique de Sousa Urzeda, de 32 anos. Crime ocorreu no dia 7 de outubro de 2021, na kitnet do autor, no Jardim Colorado, em Goiânia.

Segundo as investigações o autor e vítima tinham um relacionamento amoroso homoafetivo e, durante um dos encontros, o autor teria matado Heder, utilizando uma arma branca.

A vítima ainda teve seu veículo Hyundai/HB20 roubado pelo suporto autor na tentativa de ocultar o cadáver. Além disso, pegou o cartão de débito de Heder, o qual fazia pagamentos por aproximação, e efetuou várias compras de pequena monta em estabelecimentos comerciais.

O suspeito ateou fogo no corpo da vítima, que foi envolvido em um lençol, e no veículo. Antes disso, porém, o autor bateu o carro próximo a uma rotatória na Avenida São Domingos, Jardim Liberdade, Goiânia.

O corpo foi identificado no início das investigações com base em documentos e exame papiloscópico.

O suspeito foi localizado pela equipe da DIH em um estabelecimento comercial da cidade de Goianira, no fim do mês de fevereiro deste ano. Durante interrogatório, o jovem confessou o crime e disse que a vítima apresentou um comportamento agressivo com ele, o que lhe levou a matá-la com um golpe “mata-leão” (sufocamento).

Entretanto, o laudo cadavérico constatou que o óbito foi provocado por lesões perfurocortantes na cabeça e peito da vítima, além do corpo ter sido carbonizado. Vítima e autor não tinham nenhum antecedente criminal. O suspeito está custodiado na Delegacia Estadual de Capturas (Decap).

O inquérito deve ser concluído nos próximos dias, podendo a prisão temporária (com prazo de 30 dias) ser convertida em preventiva. Segundo as investigações, o crime teria motivação patrimonial e afetiva, já que o autor se relacionava com a vítima de forma velada.

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