Troca de partidos não afeta a maioria a favor de Caiado
Seis parlamentares – um senador e cinco deputados federais buscaram nova legenda; governador segue com amplo apoio entre os congressistas goianos
Helton Lenine
Seguindo o troca-troca partidário na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que movimentou 28
parlamentares somente durante a “janela partidária”, 29% dos congressistas goianos mudaram de sigla em março. Dos três senadores do Estado, apenas Luiz do Carmo buscou outra sigla: ele trocou o MDB pelo PSC para tentar novo mandato, mesmo que seja através de candidatura avulsa na base do governador Ronaldo Caiado(União Brasil). Jorge Kajuru (Podemos) e Vanderlan Cardoso (PSD) permaneceram nos seus partidos.
Dos 17 deputados federais, apenas cinco – Célio Silveira, eleito pelo PSDB, foi para o MDB; Zé Mário Schreiner, do União Brasil, foi para o MDB; José Nelto, do Podemos, migrou para o Progressistas; Professor Alcides deixou o Progressistas e filiou-se ao PL; e Major Vitor Hugo trocou o União Brasil pelo PL. 12 parlamentares permaneceram em seus partidos.
O governador tem amplo apoio ao seu projeto de reeleição em 2022: senadores Luiz do Carmo (PSC) e Jorge Kajuru (Podemos) e os deputados federais Delegado Waldir (UB), Flávia Morais (PDT), Zacharias Calil (UB), Francisco Jr (PSD), João Campos (Republicanos),Glaustin da Fokus (PSC), Zé Mário Schreiner (MDB), Lucas Vergílio (SD), Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (MDB) e José Nelto (PP), num total de 13.
A oposição está restrita ao senador Vanderlan Cardoso (PSD) e aos deputados federais Magda Moffato (PL), Professor Alcides (PL), Rubens Otoni (PT), Elias Vaz (PSB), Alcides Rodrigues e Major Vitor Hugo (PL), num total de sete. Célio Silveira, que atua principalmente na região do Entorno do Distrito Federal, anunciou a filiação ao MDB no dia 1º de abril. O ex-tucano teve a ficha abonada pelo presidente do diretório regional Daniel Vilela, que é pré-candidato a vice-governadoria na chapa de Ronaldo Caiado (UB). A sigla não fez nenhum deputado federal nas eleições de 2018 e, agora, passa a contar com dois parlamentares.
Com as alterações, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, também sai maior. A sigla agora conta com a maior bancada de parlamentares no Estado: Professor Alcides, Vitor Hugo e a deputada Magda Moffato (PL). Os dois primeiros aproveitaram a janela partidária. Na sequência aparecem o União Brasil e o MDB, com dois parlamentares. MDB com os dois novos filiados e o União Brasil com Zacharias Calil, eleito pelo Democratas, e Delegado Waldir, eleito pelo PSL. Ambos ficaram no União Brasil após a fusão entre as siglas.
Em seguida está posicionado o Progressistas, que fez duas cadeiras em 2018 e deve seguir com Adriano do Baldy, eleito pela sigla, e José Nelto, que foi eleito pelo Podemos. Patriota, PSB, PDT, PSD, PSC, Republicanos, Solidariedade e PT ficaram somente com um representante. Já Adriano do Baldy (Progressistas), Alcides Rodrigues (Patriota), Elias Vaz (PSB), Flávia Morais (PDT), Francisco Jr. (PSD), Glaustin da Fokus (PSC), João Campos (Republicanos), Lucas Vergílio (Solidariedade) e
Rubens Otoni (PT) ficaram nas siglas pelas quais foram eleitos.
Bancada de apoio a Caiado
Luiz do Carmo (PSC)
Jorge Kajuru (Podemos)
Delegado Waldir (UB)
Flávia Morais (PDT)
Zacharias Calil (UB)
Francisco Jr (PSD)
João Campos (Republicanos)
Glaustin da Fokus (PSC)
Zé Mário Schreiner (MDB)
Lucas Vergílio (SD)
Adriano do Baldy (PP)
Célio Silveira (MDB)
José Nelto (PP)
Bancada de oposição a Caiado
Vanderlan Cardoso (PSD)
Magda Moffato (PL)
Professor Alcides (PL)
Rubens Otoni (PT)
Elias Vaz (PSB)
Alcides Rodrigues (Patriota)
Major Vitor Hugo (PL)