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Editorial Diário de Aparecida – De volta ao futuro

O Estado de Goiás vem registrando um portentoso movimento de recuperação da economia, após o choque brutal dos dois primeiros anos da pandemia do novo coronavírus – que desacelerou a atração de novos investimentos empresariais e a expansão dos que já haviam se implantado aqui… Isso tanto é verdade que os últimos meses têm apresentado números recordes de criação de empreendimentos, quando comparado com os últimos 5 anos, conforme dados oficiais da Junta Comercial e da Secretaria estadual da Indústria e Comércio.

É uma boa notícia, mostrando a qualidade do ambiente de negócios encontrado em Goiás e também, por outro lado, o constante aperfeiçoamento da mão de obra goiana, digamos assim, cuja formação profissional recebeu estímulos relevantes com o pacote social recém-lançado pelo governador Ronaldo Caiado (que prevê até mesmo apoio financeiro a quem cursar o ensino técnico especializado).

Ressaltamos que Aparecida, hoje o 3º maior PIB municipal do Estado, atrás de Goiânia e Anápolis, também tem um parque industrial expressivo, principalmente nos seus pólos empresariais, porém carente de políticas específicas de incentivo ao seu crescimento, como, com frequência, têm reclamado com razão as lideranças dos órgãos de classe que atuam no município, como a ACIAG e a ACILARG.

Nesse sentido, desde que a pandemia começou, pouco se falou em atração de empresas e menos ainda em qualquer programa especial para propiciar a volta da normalidade para a economia e a retomada do seu ciclo, que deveria ser contínuo, de geração de renda e empregos. Uma ou outra movimentação na economia aparecidense, quando acontecem, decorrem de iniciativas

tomadas nos dois mandatos do prefeito Maguito Vilela, o grande transformador da “cidade dormitório” em potência de primeira grandeza na área industrial e comercial.

O que Aparecida mais necessita é se reencontrar com o seu destino manifesto, deixar a letargia administrativa e voltar aos tempos de dinamismo que foram a marca dos grandes prefeitos do passado, como Ademir Menezes e Maguito, administradores de mãos cheias que fizeram gestões que, temos certeza, servem de exemplo para o prefeito Vilmar Mariano. Voltar ao futuro, enfim.

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