“Criamos bases para que Goiânia viva ciclo de prosperidade nos próximos 10 anos”, avalia Rogério Cruz
Prefeito, que se prepara para completar 16 meses de gestão, destaca que, ao tempo em que administração empreendeu esforços no combate à Covid-19, investiu na prestação de serviços essenciais, retomada de grandes obras iniciadas em gestões anteriores, e modernização de leis criadas há 40 anos, como Plano Diretor e Código Tributário Municipal
Próximo de completar 16 meses de mandato, o prefeito Rogério Cruz afirma que a gestão criou bases para que Goiânia viva “novo ciclo de prosperidade nos próximos 10 anos”. Segundo ele, o ano passado foi de planejamento e que, agora, já implementa políticas para “novas realizações, retomada econômica, geração de empregos e renda”.
Ele divide ações da prefeitura em dois grandes grupos: o primeiro reúne ações emergenciais de combate à Covid-19, proteção às famílias em situação de vulnerabilidade social, retomada de grandes obras e investimentos na prestação de serviços essenciais (na educação, saúde, infraestrutura, mobilidade e cultura, principalmente). O segundo traz ações para modificar leis que foram criadas há 40 anos, e que não condizem mais com a realidade de Goiânia. Os destaques são o novo Código Tributário Municipal (CTM) e o novo Plano Diretor.
O CTM reduziu o Imposto sobre Prestação de Serviços (ISS) para ampla gama de empresas, criou polos de desenvolvimento econômico na área da moda, na região da Rua 44; do agronegócio, no perímetro da avenida Castelo Branco; de tecnologia, em um dos câmpus da UFG; e estabeleceu descontos para fomentar a economia na capital.
O Plano Diretor, por sua vez, corrigiu distorções históricas. A mais importante foi a redução do IPTU cobrado em quase 60% dos imóveis. Projeto também prevê revitalização do centro de Goiânia, além de bairros antigos como Campinas e Vila Nova.
“Tivemos coragem para modificar leis que não atendiam mais às demandas complexas de uma cidade do tamanho de Goiânia”, afirma Rogério Cruz.
“O critério que pautou a revisão do Plano Diretor e do Código Tributário foi o de promover justiça social. E criamos políticas públicas para incentivar a revitalização do Centro e estímulo à economia”, completa o prefeito.
Uuu
Os primeiros meses da atual administração coincidiram com o auge da pandemia, o que obrigou a Secretaria Municipal de Saúde a assumir o papel de protagonista no rol de serviços essenciais disponibilizados pela prefeitura durante o período.
A prefeitura investiu 20,92% do orçamento na Saúde, 40% acima dos 15% previstos por lei, e maior também do que os 19,46% registrados em 2020.
Médicos, enfermeiros e técnicos desdobraram-se em jornadas exaustivas para conter o alastramento do coronavírus e ampliar a vacinação.
Em paralelo, a Secretaria Municipal de Saúde continuou a realizar atendimentos de rotina que desde sempre acontecem nos Cais, Ciams e outros postos da rede de atenção primária. No último balanço, em quinze meses a prefeitura concluiu 6,7 milhões de procedimentos, dos quais 433 mil foram de urgência, e viabilizou 137 mil internações pelo SUS. Rogério Cruz inaugurou quatro unidades no período: o Centro de Especialidades Pediátricas (Ciped) e as Unidades de Saúde da Família dos bairros Alto do Vale, São Carlos e Riviera.
Investimento em Educação
Na área da Educação, a Prefeitura de Goiânia investiu aproximadamente R$ 65 milhões, nos últimos 15 meses completados em março, na estrutura de 370 unidades e na aquisição de kits de alimentação para os estudantes.
Os investimentos em educação também superaram o mínimo constitucional: 25,49% da receita foi aplicada na abertura de mais de 3 mil vagas na rede municipal, inauguração de Cmeis, criação de novas escolas em tempo integral, e repasse de R$ 33 milhões para reformar todas as unidades escolares.
“É a primeira vez que todas as unidades de ensino recebem recursos extras significativos para investir em demandas estruturais, com a vantagem de que elas tiveram autonomia para decidir como usariam os recursos”, afirma o prefeito.
Além disso, o município destinou R$ 32 milhões para a distribuição de kits de alimentação, que garantiram a segurança nutricional de 108 mil estudantes, durante atendimento remoto na pandemia.
Quatro Cmeis foram construídos (Ceasa, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, Dona Ramila e Vila Areião) e até julho de 2022, serão inaugurados os Cmeis Nion Albernaz, Vale do Araguaia, Brisas do Cerrado, Madre Germana e Bem Me Quer; a Escola Municipal Donata Monteiro da Motta; e a Escola Municipal de Tempo Integral Goiânia Rotary Clube.
Obras em andamento
As secretarias ligadas à mobilidade e infraestrutura enfrentaram, nos últimos 15 meses, desafio de concluir obras estruturais iniciadas em gestões passadas, mas que não foram concluídas.
Uma dessas obras é o complexo viário da Avenida Jamel Cecílio, que engloba viaduto, a rotatória no nível da Alameda Leopoldo de Bulhões, e a trincheira da Marginal Botafogo até a Avenida 2ª Radial. As duas últimas etapas estão em fase de finalização.
Há, também, o viaduto Lauro Belchior (conhecido como Viaduto da Enel), viaduto da região da Rua 44 e BRT Norte-Sul. Pelo menos um desses grandes projetos já foi concluído (o Viaduto da Moda). As demais avançam.
Em paralelo, a prefeitura coloca em média 300 funcionários da Secretaria de Infraestrutura, mais de 300 da Mobilidade, Comurg e Agência Municipal de Meio Ambiente nas ruas todos os dias para tapar buracos no asfalto, pavimentar ruas, limpar bocas de lobo, fazer a manutenção de praças, jardins, semáforos e parques.
No transporte coletivo, a principal inovação que a prefeitura colocou em prática nesse período é o Bilhete Único (que permite a integração entre linhas de ônibus fora dos terminais e ajuda o passageiro a economizar tempo).
Meio ambiente
O prefeito afirma que as ações da administração municipal em favor do meio ambiente, desde janeiro de 2021, ajudaram a reforçar o argumento de que Goiânia é a cidade mais verde do Brasil. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) plantou 122 mil mudas de árvores, 260 mil mudas de plantas ornamentais, 304 mil mudas de forração e 65 mil metros quadrados de grama, em 15 meses.
Boa parte dessas plantas firmou raízes em algum dos 62 parques da capital. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) revitalizou 23 deles, e agora se prepara para repaginar outros 36. Ainda merece destaque a construção de três novos parques: Leonardo Peixoto; Antônio Wagno Codó; a segunda etapa do Sargento David Luiz e a reconstrução do Bosque dos Anjos na atual gestão. Passaram por revitalização 257 praças.
A coleta regular de lixo recolheu 501,6 mil toneladas desde o começo da gestão Rogério Cruz, enquanto a coleta seletiva alcançou a marca de 29,3 mil toneladas e a operação Cata-Treco, 60,2 mil toneladas. A prefeitura retirou das ruas 715 mil toneladas de entulho, e 484,8 toneladas de resíduos hospitalares. Completam o rol de estatísticas: 32,3 mil toneladas de galhos de árvores e 7,2 mil pneus, somente nos 15 primeiros meses.
Recentemente, o prefeito Rogério Cruz assinou ordem de serviço para a construção do Parque Valdivino Miguel de Sousa. O espaço terá pista de caminhada com acessibilidade, pista de mountain bike, campo de futebol, área de estar com pergolado, área infantil, praça de piquenique e sede administrativa. O espaço era usado para descarte incorreto de entulhos e lixo doméstico.