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Editorial Diário de Aparecida – São iguais

Goiás tem passado relativamente ao largo da guerra ideológica travada nos grandes centros, confrontando bolsonaristas e lulistas em uma disputa pelo poder a qualquer preço, ambos os grupos com um passado condenável.

O PT é o partido que patrocinou os maiores escândalos da história do Brasil, comandando o desvio de bilhões – vejam bem, leitores: não são milhões e sim b i l h õ e s – ao assaltar os cofres públicos com uma voracidade jamais vista antes entre os políticos.

Já Bolsonaro tem muito menos casos de irregularidades pelos quais seu desgoverno precisa responder, mas é responsável pelo desvirtuamento da democracia brasileira, pela volta da inflação, pelo clima de desrespeito e de confronto institucional permanentes e, quando nada, pelos maiores preços que os combustíveis jamais alcançaram desde que os primeiros motores a gasolina roncaram pelo território nacional afora.

A ficha tanto de Lula quanto de Bolsonaro não recomenda qualquer um dos dois. São iguais. Infelizmente, a chamada terceira via não emplacou, pelo menos até agora, um nome capaz de mostrar um novo caminho para o futuro, confinando as opções para as eleições de outubro entre o mais do mesmo e o mesmo do mais.

 

Nova gestão

A política em Aparecida segue sem renovação, evoluindo – ou involuindo – pelos caminhos do compadrio, do atraso mental e dos acordos cimentados por recursos financeiros e favores administrativos.

Já escrevemos neste espaço: a posse de um novo prefeito, Vilmar Mariano, teria obrigatoriamente que prenunciar uma renovação de comportamentos e de práticas, condizente com toda e qualquer troca de comando em qualquer setor da vida humana.

Cabe a Vilmarzim provar que a sua ascensão tem significados e aponta para uma direção melhor, em que a população é atendida nas suas demandas e cada região da cidade recebe os serviços públicos essenciais, que, até agora, lhe têm sido negados.

O Diário de Aparecida, desde a posse do novo prefeito, manifestou a sua esperança em avanços para Aparecida e assim continua. Mas um novo espírito e uma mentalidade moderna precisam ser mais do que uma mera expectativa para a condução da prefeitura. É necessário agir.

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