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Prefeitura de Goiânia nomeia primeira pessoa trans para cargo de superintendente LGBTQIA+

John Maia Gomes será responsável pelas políticas públicas, programas, projetos e serviços deste segmentos na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA). Ele também é primeira pessoa trans do país a estar à frente de uma superintendência. “É uma honra sermos pioneiros nesse sentido, e isso nos mostra o quanto ainda precisamos evoluir como sociedade”, afirma prefeito Rogério Cruz

Fernando Leite

A Prefeitura de Goiânia publicou, no diário oficial de quarta-feira (04/05), a nomeação do novo superintendente de LGBTQIA+, John Maia Gomes. O servidor, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), é a primeira pessoa trans a ocupar um cargo de chefia na administração, e a primeira do país a estar à frente de uma superintendência.

“É uma honra sermos pioneiros nesse sentido, e isso nos mostra o quanto ainda precisamos evoluir como sociedade”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Antes de chegar à superintendência, John Maia ocupava o cargo de gerente de Promoção Social, Cultural e de Saúde, também na SMDHPA. O servidor é responsável, agora, por fomentar políticas públicas, programas, projetos e serviços relacionados à população LGBTQIA+ do município.

O superintendente John Maia Gomes enfatiza que a nomeação é um marco histórico. “Uma conquista e uma quebra de tabu. É uma gestão que cuida das pessoas, e não faz acepção delas”, enfatiza.

“Não descansar nem um momento, enquanto as pessoas da ponta não puderem estar ocupando espaços, se inserindo na sociedade e mercado de trabalho. A população LGBTQIA+ pode estar como gerente de escolas, como professores. É mostrar que somos todos iguais”, pontua.

A secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Cida Garcez, comemora. “A nomeação do John foi recebida com muita alegria e satisfação, mas sem nenhuma surpresa. Seu trabalho anterior como gerente na pasta já demonstrava toda sua competência e dedicação com as demandas da população LGBTQIA+, em Goiânia”, afirma.

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